A revolução Serverless

Resumo

O modelo de arquitetura Serverless (Do inglês “sem servidor”) é a base de serviços conhecidos como Backend as a Service (BaaS) e Function as a Service (FaaS). O termo Serverless pode soar muito estranho para pessoas que não o conhecem mas que têm vivência com os modelos de arquitetura já existentes, isso porquê o servidor de aplicação é uma parte fundamental em praticamente em todos os modelos de sistemas distribuídos já existentes. A verdade é que ainda há sim um servidor por trás de tudo, mas toda a gestão deste é repassada para terceiros, incumbindo a empresa que deseja ter um serviço no ar apenas de desenvolver o código fonte e fornecê-lo para ser executado pela plataforma que provém o serviço.

Sistemas Distribuídos

Um sistema distribuído consiste de diversos computadores independentes entre si, inclusive podendo estar em locais distantes uns dos outros, ligados através de uma rede que se apresentam aos usuários como um sistema único e coerente.

Representação ilustrativa de um sistema distribuído

Sistemas distribuídos estão por toda parte no cotidiano de todos, um exemplo simples é um website. Páginas da web se apresentam para os usuários como um lugar endereçavel onde os usuários podem ir a fim de consumir um serviço ou de obter informações, mas por trás desse endereço existe uma rede enorme de computadores que se organizam para que aquela página possa chegar no computador de cada usuário com segurança e os dados corretos. Um dos principais computadores que permitem isto é o Servidor daquele site, é para ele que comumente todas as requisições são endereçadas, e dele que partem todas as respostas aos clientes, sendo que sem ele dificilmente é possível haver uma troca de dados.

Serverless

Se o servidor de aplicação é a parte mais importante dos sistemas distribuídos então como é possível que uma arquitetura que se auto-intitula “sem servidor” funcione? Bem, a questão é que por mais que o nome indique que não haja um servidor a verdade é que há sim um, a diferença existe é na forma em que este servidor é gerenciado. Como falei anteriormente o servidor de aplicação é uma das partes mais importantes de serviços distribuídos, por causa disso se há algum problema ou então um fluxo de dados muito grande de forma repentina, é possível que o serviço saia do ar.

Como então é que os administradores de sistema mantém os servidores rodando independente do quê aconteça? Através de um trabalho árduo de monitoramento, proteção e constante melhoria dos servidores, garantindo que independente do fluxo de dados que entra no serviço o servidor de aplicação seja capaz se manter “de pé” e processando tudo. A questão é que todo esse processo demanda uma equipe dedicada e equipamentos de ponta, o que custa muito dinheiro e tempo.

A grande sacada dos serviços que fornecem um produto Serverless é que eles abstraem dos seus clientes, empresas que têm sistemas e que querem mantê-los no ar a qualquer custo, toda essa dor de cabeça de gerência dos servidores, facilitando a vida dos seus clientes e reduzindo drasticamente os custos de fazer isto, além de garantir resultados muito bons.

Os diferentes tipos de serviços Serverless

Serverless é um conceito bastante vago, uma vez que define apenas que a gestão dos servidores seja feita por terceiros, mas para entender como isso é feito na prática é necessário explorar alguns tipos de serviço Serverless que existem no mercado.

Backend as a Service (BaaS): Serviços BaaS são serviços que recebem dos clientes uma base de código que pode ser de uma ou várias aplicações e os executa na sua infraestrutura própria, oferecendo serviços como escalabilidade automática, que permite com que os servidores se adaptem ao fluxo de informações demandado deles e possuam mais ou menos poder computacional e diversas medidas de proteção contra ataques como DOS ou DDOS entre outras atividades maliciosas que podem acontecer com serviços expostos à rede.

Function as a Service (FaaS): Serviços FaaS vão um passo à frente dos BaaS, possibilitando ao cliente subir apenas pequenos trechos de código, encapsulados em funções, que são executados de maneira reativa e sob demanda, a partir de diversos tipos de eventos que podem acontecer em um sistema como o upload de arquivos, mudanças no banco de dados ou até requisições HTTP(S), tornando extremamente fácil granularizar sistemas a fim de obter melhores performances, mantendo as garantias de escalabilidade e segurança presentes nos serviços BaaS.

Conclusão

Podemos concluir que ao que parece o conceito de Serverless veio para ficar, a partir dos produtos que vêm facilitando e muito a vida das pessoas encarregadas de manter os diversos serviços digitais que acessamos diariamente,garantindo uma web mais segura e confiável para todos, além de reduzir os custos de todo esse trabalho.

Perguntas Relacionadas

1 – O servidor de aplicação é extremamente importante para os sistemas distribuídos mas não é o único envolvido, quais são outros dois servidores que são cruciais para manter um site web?

2 – Qual a importância de escalar um servidor de acordo com o tráfego que ele recebe e quais os riscos de não fazer isto?

Internet das Coisas Visão Geral

Ola meu nome é Rodrigo de Souza Gonçalves tenho 33 anos estou cursando engenharia de controle e automação no Instituto Federal Minas Gerais , campus de Betim. Sou formado como técnico em eletrotécnica pelo Senai de Betim , atuando na área desde 2010. Atualmente trabalho no ramo Hospitalar.

Este post visa fornece uma visão geral sobre o que é a internet das coisas bem como suas diversas aplicações.

A Internet das Coisas surgiu dos avanços de várias áreas que utiliza sistemas embarcados, microeletrônica, comunicação e sensoriamento, devido ao seu potencial de uso nas mais diversas áreas, a internet das coisas tem si tornado essencial no âmbito industrial.

O que é a Internet das Coisas?

Internet das coisas (IOT) é um conceito em que o real e o virtual se conectam para criar um mundo mais inteligente em diferentes segmentos da sociedade.

A Internet das Coisas, é uma extensão da Internet atual, no qual ela permite que objetos do dia-a-dia que tenha capacidade computacional de se conectarem a internet. E esses objetos podem assim ser controlados remotamente.

Por exemplo:

Imagine que você tem um relógio no seu punho que mede sua pressão arterial e identifica seu nível de estresse e envia uma mensagem para seu médico, com os resultados óbitos da amostragem que relógio realizou. Seu médico valia seu nível de estresse e ti envia uma mensagem lembrando que você deve comer comida saudável. Daí você visualiza em uma tela de seu carro uma mensagem de sua geladeira lembrando a falta de frutas e legumes neste mesmo momento o seu carro mostra o supermercado mais próximo e quanto tempo você vai levar para chegar lá. Neste conceito de internet das coisas temos sensores, atuadores, chips, antenas que conversam entre si para levar praticidade, conforto e informação, e coisas do cotidiano se tornariam inteligentes. A figura 01 ilustra bem isso onde tudo está conectado.

figura 01

Um aspecto importante e um tanto preocupante tem a ver com a segurança,
tantos dispositivos conectados entre sim em uma rede. E preciso planejar sua infraestrutura para receber tais equipamentos sem expandir o nível de
vulnerabilidades existente. Nesse sentido, podemos destacar como medidas que devem ser tomadas para manter sua rede segura:

• o uso de senhas complexas;
• a adotar padrões mais seguros para proteger as redes sem fio;
• a criação de uma rede wi-fi oculta só para os equipamentos da IoT para
isolá-los do resto da infraestrutura;
• a atualização ágil do firmware de cada gadget;
• a implementação de um sistema de firewall;

Adotar tais medidas de segurança e importante pois , qualquer equipamento
que esteja alinhado com a internet das coisas pode ser uma porta de entrada
para atividades criminosas. Isso porque todas as coisas estariam conectadas à rede doméstica ou corporativa, o que permitiria que uma ameaça se infiltrasse por um equipamento.

Portanto com o passar dos anos a internet das coisas tende a cada vez mais
evoluir para novos estágios, novas tecnologia irão surgir trazendo cada vez
mais comodidade para seus usuários.

Mas será que o Brasil esta preparado para isso?

É preciso que o Brasil se estruture, pois com aumento de tantos aparelhos
conectados gerando dados em tempo real o tempo todo sem uma boa
infra-estrutura de rede física teremos constantes travamentos.

1- Defina internet das coisas e suas empregabilidades ?

2-Quais os risco a internet das coisas pode trazer para seus dados?

referencias :

Internet das Coisas: da Teoria à Prática

https://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/cc/papers/internet-das-coisas.pdf acesso 20/05/2019

Serviços de Rede Centrada em Informação aplicados a Cidades Inteligentes

Meu nome é Matheus Guerra, tenho 22 anos e sou estudante do 5º período do curso de Engenharia de Controle e Automação no IFMG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais) Campus Betim. Sempre fui aficionado por tecnologia e em como ela pode ser aplicada para melhorar a vida das pessoas, tanto em casa quanto em outros ambientes, como faculdade, trabalho e na cidade em si. Motivado por essa paixão, trarei nesse post uma visão geral da aplicação dos serviços da tecnologia ICN (Information-Centric Network) ou RCI (Rede Centrada em Informação) a cidades inteligentes, abordando como eles podem melhorar os centros urbanos de maneira nunca antes vista e também quais são os obstáculos que existem para que essa tecnologia possa ser implantada.

O formato como as conexões são feitas hoje é ineficiente para se aplicar em uma cidade inteligente (conceito que será abordado em breve), uma vez que ele é centrado no host, depende de uma conexão constante e de ponta a ponta. A tecnologia ICN, como o próprio nome diz, é focada nos dados gerados por usuário e host, gerando dados que possuem o mesmo número de bits de identificação. Essa nova forma de conexão gera dados que independem de localização, aplicação ou armazenamento, possibilitando uma conexão mais rápida, dinâmica, com maior capacidade e que pode ser intermitente.

O conceito de cidade inteligente (CI) ou smart city (SC) ainda não tem uma definição específica, mas o que se tem em comum acordo, é que uma cidade inteligente é aquela capaz de fornecer serviços que aliados a tecnologia tornam a vida de seus habitantes mais rápida, eficiente, segura e interativa, proporcionando uma alta qualidade de vida e desenvolvimento econômico constante. Desde um sinal de trânsito inteligente a serviços automáticos (comerciais, hospitalares e de entretenimento), são itens que fazem parte de uma cidade inteligente. A imagem a seguir mostra um pouco disso: serviços com conexões independentes a cada usuário.

Imagem 1: Serviços ofertados por uma cidade inteligente.
Imagem 2: Exemplo de um bairro em uma cidade inteligente.

A ideia por trás desses serviços e o conceito de ICN casam perfeitamente, uma vez que todos eles dependeriam de uma conexão direta entre usuário e um host específico. A tecnologia ICN traz consigo uma solução para os principais problemas que impedem a implantação dos serviços de uma CI, que são: grande fluxo de informações, necessidade de uma grande matriz controlando todos processos simultaneamente através de uma rede única, brechas de segurança e quedas de energia ou falhas de conexão que poderiam desativar todos os serviços ao mesmo tempo.

Ao centrar a conexão nas informações ao invés do host, surgem diversos serviços que podem ser aplicados a cidades inteligentes, destacando-se: a possibilidade de criar-se canais seguros e independentes de conexão entre o host e o usuário; a grande capacidade e eficiência de troca de informações sem a necessidade de dispositivos muito potentes e caros; criação de uma matriz que ao invés de controlar os processos, apenas monitoraria os hosts separadamente; a criação de conexões independentes possibilita que os serviços funcionem isoladamente, de modo que, se um host parar de funcionar, os demais não serão afetados. Dessa forma, os serviços criados a partir da ICN são perfeitos para sanar os problemas das cidades inteligentes.

Para a ICN, ainda existem alguns desafios a serem superados, com ênfase principalmente na transição entre o atual modelo de conexão para o proposto. A compra e troca de equipamentos, desenvolvimento de interfaces específicas para a demanda de cada cidade, nível de participação das pessoas e treinamento de profissionais para manutenção, são os principais problemas que impedem o uso da ICN.

A civilização humana sempre buscou desenvolver suas tecnologias e melhorar sua qualidade de vida. A ideia de cidades inteligentes faz parte da humanidade e é abordada constantemente na cultura pop. Apesar de hoje existirem serviços independentes que são automatizados e de tentativas de implementação de cidades inteligentes, ainda estamos longe de ter um modelo que seja exemplo e se torne padrão para a criação de novos centros urbanos tecnológicos. A tendência é que o desenvolvimento constante de novas tecnologias e sua aplicação de maneira gradativa, como a ICN e seus serviços, faça com que as cidades inteligentes se tornem sonhos sólidos e cada vez mais palpáveis.

Quais os principais obstáculos existentes para a implantação de cidades inteligentes hoje?

Como a tecnologia de Rede Centrada em Informação (RCI ou ICN) pode ser usada para transpor os obstáculos citados na questão anterior?

Referência:

G. Piro; I. Cianci; L.A. Grieco; G. Boggia; P. Camarda – Information Centric Services in Smart Cities. Journal of Systems and Software, Fevereiro 2014. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1Nz5Z0UCO7R2gayOaXnRUNftB23vPlSzn/viewAcesso em: 22 jun. 2019.

Como a IoT pode influenciar no nosso cotidiano

Provavelmente, você já escutou alguém dizer algo sobre Internet das Coisas. Se não escutou ainda, pode ter certeza de que escutará, e se já escutou, hoje vai aprender ainda mais sobre o assunto!

A Internet das Coisas, do inglês Internet of Things (IoT), é um assunto que vem sendo abordado cada vez mais nas conversas do cotidiano, principalmente no ramo industrial. Muito se fala sobre essa nova fase da Internet, porém pouco se sabe sobre aplicações englobadas dentro desse assunto. Nesse artigo vamos tratar de apresentar algumas possíveis aplicações da IoT e perceber que a realidade de viver em um mundo 100% conectado está bem mais próxima que imaginamos!

Internet das coisas é um conceito que tem o potencial para impactar no modo que vivemos, bem como no modo com o qual trabalhamos. Em suma, o termo descreve um cenário onde as coisas se conectam à internet e comunicam-se mutualmente.

“ Tá bom, Kaque. Você disse que todas as coisas se comunicam por internet e tudo mais, mas então, o que são essas coisas? ”

Literalmente tudo! A ideia é justamente conectar todos os objetos do nosso cotidiano de modo que possam estabelecer comunicações uns com os outros via rede. Isso inclui tudo, desde celulares, fones de ouvido, veículos automotores, cafeteiras, etc. Isso também se aplica aos componentes das máquinas que encontramos na indústria e às pessoas (sim, as pessoas). O relacionamento agora passa a ser pessoa-pessoa, pessoas-coisas, coisas-coisas.

“ Nossa, não entendi nada. Que história é essa de pessoa-coisa?”

Ok, vamos criar uma situação hipotética então:

Imagine que você está indo para uma reunião no trabalho; seu carro já possui acesso ao trânsito local e sabe a melhor rota que se deve tomar. Se o trânsito estiver intenso, seu carro também pode enviar uma mensagem para o seu chefe justificando o seu atraso. Aí quando você chega na empresa, um dispositivo diz quando, como e onde sua produtividade é maior, compartilhando essa informação com os outros dispositivos com os quais você tem contato; deste modo, a sala onde você trabalha é ambientizada seguindo as estatísticas para otimizar o seu serviço e você passa a trabalhar nas melhores condições locais possíveis. 

Tá vendo que a IoT pode ser aplicada em praticamente todas as coisas? Pois é, com a utilização dessa ferramenta, podemos imaginar infinitas aplicações em diversas áreas, então resolvi compartilhar algumas já existentes dessa maravilhosa tecnologia:

  • Cidade inteligente

Em Barcelona, na Espanha, o uso de água para irrigação em jardins e fontes públicas já é controlado digitalmente, evitando desperdícios. O mesmo acontece com o sistema de iluminação pública, que tem postes dotados de sensores de presença, usados como roteadores para conexão Wi-Fi.
Também em Barcelona, um sistema implantado nas vias públicas avisa os motoristas sobre lugares disponíveis para estacionar seus carros. Por meio de sensores no asfalto, sinais são emitidos para um aplicativo, ajudando o motorista a estacionar rapidamente, o que reduz o trânsito e as emissões de gases pelos veículos. 

Figura 1 – Ilustração de uma cidade interconectada por IoT

  • Purificação do ar e da água

Cidades que sofrem muito com a poluição têm direcionado esforços para melhorar a qualidade do ar e da água. Em Londres, onde 9 mil pessoas morrem anualmente em função de problemas respiratórios, a Drayson Technologies está distribuindo para os cidadãos pequenos aparelhos que medem o nível de poluição do ar. Eles podem ser plugados em carros e bicicletas, circulando junto com os veículos pela cidade.
Os sensores transmitem as informações para o aplicativo da empresa. O aplicativo, por sua vez, consolida as informações num único servidor, permitindo aos londrinos conferir um mapa digital da qualidade do ar em cada ponto da cidade.
Uma ideia semelhante foi levada a Oakland, na Califórnia, pela startup Aclima, em parceria com o Google e o Fundo para Defesa do Ambiente (EDF). Nesse caso, os sensores foram distribuídos pelos carros do Google Street View, e as informações ficarão disponíveis para que os especialistas trabalhem em ações para reduzir a poluição no ar.

  • Agricultura mais eficiente


O campo também se beneficia da internet das coisas. E o melhor é que isso já acontece no Brasil! Startups como a Agrosmart  instalam junto às plantações sensores meteorológicos que identificam indicadores como a radiação solar, direção do vento, pressão barométrica e o pH das espécies. O mapeamento aéreo com o uso de drones também já é usado por aqui, assim como tecnologias para máquinas semeadeiras, que mostram em tempo real aos controladores se toda a extensão do solo está sendo usada de forma adequada.

Figura 2 – IoT aplicada na agricultura

  •  Menos desperdício de comida

Na África, onde a logística é mais precária, empresas semelhantes, como Farmerline e ArgoCenta, atuam para ajudar pequenos produtores a canalizar seus produtos rapidamente a distribuidores. Nos aplicativos, eles encontram empresas fabricantes de alimentos interessadas em vários tipos de ingredientes, além de cotações atualizadas de mercado para determinar o preço correto.
 

  •  Medicina


Os sensores conectados também já são usados na medicina. Em vários países, já são usados dispositivos vestíveis que medem batimentos cardíacos, pulso e pressão sanguínea dos pacientes, deixando seus médicos informados o tempo todo. Isso não só nos hospitais, mas também nas próprias casas dos pacientes, no caso daqueles que enfrentam risco constante.

  •  Combatendo o câncer de mama


Com previsão de 59,7 mil novos casos entre as mulheres brasileiras no biênio 2018-2019, segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o câncer de mama já é alvo de diversas campanhas de conscientização no programa Outubro Rosa. Mas o combate pode ser potencializado pela internet das coisas.

A mamografia tradicional pode falhar em identificar a doença nos estágios iniciais. Para resolver o problema, a Cyrcadia Health desenvolveu a ITBra.  O equipamento consiste em um top com microssensores que identificam mínimas variações de temperatura na região dos seios. Ao transmitir as informações para o smartphone da usuária ou para o médico, os dispositivos ajudam os profissionais da saúde a identificar padrões que possam representar um perigo para a saúde da mulher.

A Cyrcadia está testando a solução na Ásia, onde questões culturais impedem uma conscientização mais ampla e tornam o câncer de mama ainda mais letal. Espera-se que, em breve, a empresa leve seu produto para outros países.

Legal! Agora que vimos algumas das aplicações de IoT já existentes, ficou mais fácil perceber que a cada dia que passa, estamos chegando mais perto de viver em um mundo completamente conectado, certo?

Isso seria ótimo, se não fosse por um “pequeno- grande” probleminha: A segurança.

Com bilhões de dispositivos conectados entre si, existe uma chance de que o acesso à informações que não se deseja compartilhar seja facilitado. Alguém poderia invadir sua geladeira e ter acesso á toda sua rede. Informações confidenciais de empresas e do governo poderiam ser acessadas por um cracker, o que, convenhamos, geraria uma situação caótica.

“ Então a gente vai conhecer o Exterminador do Futuro? ”

Não! Juntamente com as conexões, empresas buscam maneiras de armazenar, rastrear, analisar e transmitir os dados com segurança, afinal, ninguém quer correr o risco de ter informações importantes vazadas sem o próprio consentimento, não é mesmo?

O estudo sobre a Internet das Coisas nos faz refletir sobre algumas questões, tais como: Como tantos objetos distintos estarão conectados? Toda essa conectividade é necessária? Não ficaremos preguiçosos demais caso os objetos façam tudo pra gente? Essa conectividade não vai gerar mais desempregos?

A verdade é que, à medida que a tecnologia avança, devemos nos adaptar e buscar oportunidades oferecidas pela mesma; encarar os desafios da crescente imersão de dispositivos na IoT nos ajudará a usufruir dessa ferramenta, de modo a ser benéfica para o nosso cotidiano. O melhor a se fazer no momento é nos educar sobre o que é a IoT e os potenciais impactos que essa tecnologia pode nos acarretar.

Referências Bibliográficas

INTERNET das Coisas (IoT): Tudo que você precisa saber. [S. l.], 25 jan. 2017. Disponível em: < https://www.proof.com.br/blog/internet-das-coisas/. > Acesso em: 26 jun. 2019.

CONHEÇA 6 aplicações da internet das coisas que já estão tornando o mundo melhor. [S. l.], 1 mar. 2019. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/03/conheca-6-aplicacoes-da-internet-das-coisas-que-ja-estao-tornando-o-mundo-melhor.html > Acesso em: 26 jun. 2019.

ALECRIM, Emerson. O que é Internet das Coisas (Internet of Thing)?. [S. l.], 7 mar. 2017. Disponível em: < https://www.infowester.com/iot.php > Acesso em: 26 jun. 2019.





Os Drones e Suas Diversas Aplicações em Expansão com Ajuda da IoD

Chamo-me Iguarino Enis Porto Neto, sou aluno da engenharia de Controle de Controle e Automação do 7ºperíodo do IFMG campus Betim.

Resumo: A necessidade da utilização de drones em diversas aplicações é vista diariamente em diversas áreas, o que tem sido visto com bons olhos, eles vem  para melhorar os nossos processos e ate mesmo facilitar o nosso cotidiano. A IoD(Inthernet of Drones) é uma arquitetura projetada para fornecer acesso coordenado ao espaço aéreo não tripulado chamados de drones. O IoD utilizado de forma eficiente tem como vantagem a navegação e o espaço livre de colisão. Proteger o IoD não é uma tarefa fácil devido a diferença nos padrões de comunicação. Os nos do IoD são propensos a vários tipos de ataques em uma rede. Portanto estratégias oportunas, e soluções facilmente atualizáveis são necessárias para proteção dos vários tipos de ataques cibernéticos.

Introdução

O IoD é criado a partir do  por  substituindo o “Things” por “Drones”. Na internet IoD muitos drones se combinam e formam uma rede enquanto transmitem e recebem dados uns dos outros. O IoD pode ser operado remotamente ou pela internet por meio de endereçamento IP. Pode ser aplicado em varias aplicações por vários caminhos implementação design e implantação. O projeto arquitetônico de comunicação de drones não tem padrão e unificação. Em termos de aplicações, o IoD pode ser usado como interface de alocação de espaço aéreo ,bem como provedor de confiabilidade de navegação e precisão para drones. Drone e Vant Um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) ou Veículo Aéreo Remotamente Pilotado (VARP), também chamado UAV (do inglês Unmanned Aerial Vehicle) e mais conhecido como drone(zangão, em inglês), é todo e qualquer tipo de aeronave que não necessita de pilotos embarcados para ser guiada. Esses aviões são controlados a distância por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão e governo humanos, ou sem a sua intervenção, por meio de Controladores Lógicos Programáveis (CLP).

IoD como serviço

   O IoD é uma parte integrante da internet futura, que pode ser utilizado para aplicações de próxima geração como rastreamento inteligente, estacionamento inteligente, controle de trafego aéreo e de redes celulares. Recentemente, os veículos aéreos não tripulados drones, atraíram muita atenção, uma vez que representam um novo mercado potencial. Juntamente com a maturidade da tecnologia e regulamentações relevantes, espera-se uma implantação mundial desses. Graças à alta mobilidade dos drones, eles podem ser usados ​​para fornecer muitas aplicações, como fornecimento de serviços, mitigação de poluição, agricultura e nas operações de resgate. Devido à sua utilidade onipresente, desempenhará um papel importante na visão da Internet das Coisas (IOT) e poderá se tornar o principal facilitador dessa visão.

Figura 1 – Conectividade da internet dos drones no futuro

Ameaças de segurança e problemas de vulnerabilidade com IoD

   O IoD tem um papel significativo na comunicação em rede no caso de comunicações de segurança pública. Nesse caso o invasor ou um intruso pode comprometer as chaves e a capturas a comunicação que leva a violação de privacidade, podendo o invasor obter as chaves. O controle de acesso do IoD é crucial, portanto preocupações de acesso de segurança devem ser enfatizadas.

Conclusão

     IoD é uma tecnologia emergente de comunicação de drones, que consiste em analisar a evolução continua de dados de fontes heterogêneas para criar uma nova era de aplicações da vida real. Os ataque ao IoD apresentam um serio problema ao seu uso operacional real. Segurança ameaças e vulnerabilidade pode levar ao ataque a confidencialidade credibilidade e autenticidade do IoD. Muitos aplicativos de drone podem se beneficiar de uma estrutura unificada que coordena seu acesso ao espaço aéreo e os ajuda a navegar para os pontos de interesse em que eles precisam executar uma tarefa. Qualquer arquitetura pronta para fornecer esse serviço deve ser escalonável e capaz de ser oferecido a milhares de drones, que compartilharão o espaço aéreo urbano congestionado e limitado.

Questionamento

I) O fornecimento de energia com estações de recarga por transferência de energia sem fio para recarregar as baterias dos drones seria uma alternativa para aumentar os tempos de voo?

2)O IoD Com uma estrutura unificada teria uma maior confiabilidade?

                            Referências

  1. M. Gharibi, R. Boutaba, S.L. Waslander, “Internet of Drones”, IEEE Access, vol. 4, pp. 1148-62, Mar. 2016.
  2. M. Gharibi, R. Boutaba, SL Waslander, “Internet dos Drones”, IEEE Access , vol. 4, pp. 1148-62, março de 2016.
  3. . RJ Hall et ai, “Scaling Up a Geographic Addressing System”, Proc. 2013 Military Comm IEEE. Conf. , pp. 143-149, 2013.

Cloud Computing: Conceitos, estrutura e viabilidade

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo compreender como funciona a computação em nuvem, assim como os tipos de modelos de nuvem, sua estrutura e proposta de segurança. Tal pesquisa proporcionará uma compressão maior sobre tema, possibilitando uma análise sobre a viabilidade da utilização da cloud computing.

Introdução

A Cloud Computing (computação em nuvem) é um novo modelo de computação que possibilita acessar arquivos e executar diferentes tarefas em qualquer lugar, independentemente da plataforma, sem a necessidade de instalar aplicativos ou programas, bastando apenas ter um terminal conectado à Internet. Com a computação em nuvem, o armazenamento de dados é feito em serviços online, na nuvem.

 
O modelo de computação em nuvem permite que seus usuários acessem seus serviços, sem a necessidade de terem conhecimentos técnicos sobre a tecnologia usada por trás. A partir desta característica a palavra “nuvem” surge, sendo uma metáfora para a Internet, ocultando a complexidade da infraestrutura. Cada parte da infraestrutura deste novo modelo de computação é equivalente a um serviço, e todos os serviços ou aplicações são alocados em grandes centros de dados, chamados de data centers. Isto dispensa a necessidade de os usuários terem máquinas sofisticadas e altos recursos computacionais para executarem determinadas tarefas. Com a nuvem, basta ter uma máquina com um sistema operacional, um navegador e acesso à Internet.
A computação em nuvem foi criada com a ideia de fornecer serviços de fácil acesso, baixo custo e com garantias de disponibilidade e escalabilidade. Sendo assim, uma das características deste modelo é a possibilidade de o usuário adquirir e pagar apenas pelo que usa, como tempo de processamento no servidor ou armazenamento na rede.  

Serviços na computação em nuvem

Figura 2: Modelos de Computação em nuvem

Os modelos baseados na implementação em nuvem são classificados de acordo com os recursos fornecidos ao usuário e como eles serão utilizados. Podem ser divididos em quatro principais classes, a Infraestrutura como Serviço (IaaS), a Plataforma como Serviço (Paas), o Software como Serviço (SaaS) e o Database como Serviço (DaaS).
A classe Software como Serviço (SaaS) pode ser considerada como o nível mais alto de abstração. Neste modelo, os usuários acessam os serviços da nuvem através de navegadores de internet, sem ter o conhecimento de onde tais serviços realmente estão sendo executados. A Microsoft Azure e o Microsoft Office Online são exemplos de SaaS.
No modelo Infraestrutura como Serviço (IaaS), os recursos de hardware, como capacidade de armazenamento, processamento e comunicação de dados, são fornecidos como serviço para o cliente. Tal disponibilidade é feita através de VM (Máquinas Virtuais). Os responsáveis pela configuração e fornecimentos da estrutura deste modelo são os provedores de Iaas. CloudSim e a Amazon Elastic Compute Cloud são exemplos deste tipo de serviço.
A classe Database como Serviço (DaaS) é responsável pelo gerenciamento de banco de dados. Esta classe influencia diretamente no preço do serviço de computação em nuvem, pois quanto maior o banco de dados, maior será a sua gestão, segurança, integração e desempenho.
A Plataforma como Serviço (PaaS), que apresenta uma plataforma de desenvolvimento para o cliente. Esta fornece ao desenvolvedor as ferramentas necessárias para criar e hospedar aplicativos Web. Devido a PaaS, o desenvolvedor pode realizar seu trabalho, sem se preocupar com os servições de desempenho necessários para o mesmo, tais como o gerenciamento dos servidores, armazenamento, rede e bancos de dados, dentre outras. Um exemplo deste modelo é a ferramenta Google App Engine.
Podemos observar na figura 2, que estas classes de computação em nuvem se comportam como modelo de pilhas. Dessa forma, a IaaS corresponde a todos os recursos da pilha de infraestrutura desde as instalações até as plataformas de hardware em conjunto com as aplicações do com o DaaS. Esta pode possuir ainda uma interface de programação e aplicação (APIs), que proporciona uma gestão e outras formas de interação com a infraestrutura por parte dos usuários. Acima desta, está a camada PaaS, responsável pela integração dos sistemas com frameworks de desenvolvimento de aplicativos, pelos recursos para medição entre software e demais aplicações, pelas funções para a utilização dos bancos de dados, dentre outras. E por ultimo, como a camada mais externa da pilha, está a SaaS, que fornece um ambiente operacional destinado ao usuário.
Há ainda outras classes de Cloud Computing, como a Comunicação como Serviço (CaaS), Tudo como Serviço (XaaS), Banco de Dados como Serviço (DBaaS), Segurança como Serviço (SECaaS), Função como serviço (FaaS) e a Back-end móvel como serviço (MBaaS).

Modelos de Implementação

A computação em nuvem é classificada em diferentes tipos de modelos de implementação, de a cordo com o acesso e disponibilidade do ambiente. Apesar da ideia da cloud computing ser conceder acesso a todo conteúdo da nuvem para qualquer lugar e usuário, algumas aplicações necessitam de um certo nível de controle das informações compartilhadas e visibilidade da nuvem. Portanto, devido a esta necessidade, convencionou-se dividir em três tipos de modelos, nuvem pública, privada, híbrida e comunitária.
No modelo público (Public Cloud), os serviços são disponibilizados para o público em geral ou grandes grupos de industrias. Neste modelo, não são aplicadas restrições de acesso quanto ao gerenciamento de redes ou ao conteúdo.
O modelo de nuvem privada (Private Cloud) são implementados exclusivamente para uma única organização. Esta tem o controle de acesso e conteúdo de toda a nuvem, fazendo o uso de tecnologias de autenticação e autorização.
A nuvem híbrida (Hybrid Cloud) é composta por dois modelos de implementação juntos. Geralmente composta pelos modelos públicos e privados, que proporciona a ampliação dos recursos da nuvem privada, a partir da junção com a pública. No caso da nuvem híbrida ser composta por nuvem pública e privada, a mesma é caracterizada pela possibilidade da nuvem privada ter seus recursos ampliados pela reserva de recursos em uma nuvem pública.
Por ultimo, o modelo comunitário (Community Cloud) possui uma infraestrutura compartilhada por clientes, com as mesmas demandas, políticas e objetivos.

Segurança na computação em nuvem

Optar pelo uso da computação em nuvem significa colocar dados particulares em servidores espalhados até mesmo ao redor do mundo. A confiabilidade e segurança destes dados é um dos maiores obstáculos deste modelo de computação.
A perda de dados, a vulnerabilidade dos mesmos são problemas que fazem muitas empresas pensarem duas vezes antes de migrarem para a computação em nuvem. Além disto, é preciso confiar na equipe da empresa provedora do serviço contratado, para que não haja uma sabotagem interna. Outro problema que também causa preocupação no uso deste modelo é o desvio de tráfego, contas e serviços, pois a autenticação feita de forma insegura, pode colocar o acesso aos dados ou até mesmo do gerenciamento da nuvem a usuários indesejáveis.
Para combater estes medos e inseguranças da Cloud Computing, a CSA (Cloud Security Alliance) elaborou e dividiu estratégias e áreas com o objetivo de combater os principais problemas da computação em nuvem. Dentre eles estão: a Governança e Gestão de riscos Corporativos, os Aspectos Legais e Electronic Discovery, Gestão do Ciclo de Vida da Informação. Tem-se ainda a Segurança Tradicional, Continuidade de negócios e Recuperação de desastres, que é um domínio capaz de determinar como a computação em nuvem afeta os processos e procedimentos operacionais atualmente usados para programar a segurança, continuidade de negócios e recuperação de desastres; Operação do Data-center, que avalia a arquitetura e a operação de um fornecedor de datacenters; Segurança de Aplicação, responsável por proteger o software ou aplicação que está sendo executada ou desenvolvida na nuvem; Gestão de criptografia, responsável por identificar e gerir as criptografias utilizadas e suas respectivas chaves de acesso.

Discussão sobre a migração para um sistema em nuvem

Figura 3: Rede física ou computação em nuvem

Ao analisar a estruturas e conceitos aplicados na segurança em computação em nuvem, em comparação com a rede tradicional, é possível notar uma certa semelhança. Nas redes físicas existe um controle total da informação por parte do prestador que a implementa, exigindo a adoção de políticas de segurança e uso de técnicas e ferramentas tradicionais na rede física. Como as redes físicas passam uma impressão de serem mais seguras, devido ao fato dos servidores e todo sistema está dentro da empresa ou organização, isto pode proporcionar uma falta de atenção e cuidado com a segurança dos mesmos e, caso a empresa não tenha os devidos cuidados, pode deixar sua rede até mais insegura que a em nuvem. Diferentemente dos serviços em nuvem, no qual as empresas prestadores de tais serviços são especialistas no assunto, e como o ramo de atuação é exclusivamente o fornecimento de tais serviços, possuem todo o cuidado possível e atenção a segurança e confiabilidade.
A cloud computing é uma tecnologia que está em desenvolvimento deste a década de 1970, mas que se tornou usual mais recentemente. A escolha por optar ou não em migrar um sistema em rede física para em nuvem deve ser tomada após analisar todos os termos e critérios de segurança de uma empresa provedora de tal serviço. Devido a redução de custos com infraestrutura e com mão de obra qualificada, pode-se afirmar que optar por um bom serviço em nuvem é mais vantajoso do que utilizar as redes tradicionais. Com o desenvolvimento da nova geração de conexão móvel, o 5G, que promete uma maior taxa de transferência, a utilização dos sistemas em nuvem pode se tornar ainda mais popular.

Conclusão

A cloud computing é com a certeza o futuro da computação. Esta ainda é passível de eventuais problemas, mas devido a redução de custos proporcionada, é uma opção que pode se tornar vantajosa para muitos casos. Com o crescimento no mercado e na popularidade, os provedores de serviços em nuvem tem cada vez mais se empenhados em oferecer soluções, em serviços e segurança, que mais se adequam as necessidades e demandas de seus usuários.

Questionamento

Como se organiza a estrutura em pilha da computação em nuvem?
Quais as principais vantagens em migrar para um sistema em nuvem?

Referências Bibliográficas

PEREIRA, Adan Lúcio, PENHA, Elton Wagner Machado. Computação em Nuvem: A segurança da informação em ambientes na nuvem e em redes físicas. Universidade Federal de Espírito Santo (UFES). 2016.
ZANUTTO, Bruno Gonçalves. Segurança em Cloud Computing. Universidade Federal de São Carlos.
SOUSA, Flávio R. C., MOREIRA, Leonardo O. e MACHADO Javam C. Computação em Nuvem: Conceitos, Tecnologias, Aplicações e Desafios. Capítulo 7. Universidade Federal do Ceará (UFC).
PEDROSA, Paulo H. C. Computação em Nuvem. UNICAMP.

Sobre o autor
Luiz Henrique Pereira Carvalho, 20 anos. Técnico em Eletroeletrônica pelo CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais) e graduando em Engenharia de Controle e Automação pelo IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais). Atualmente atuando como Sales Engineer em motores elétricos, motobombas, compressores, e drives e controls para automação e acionamento de motores elétricos. 

Redes definidas por software: base para o futuro

Meu nome é Vinicius Alefe de Aquino sou estudante do 5º período do curso de Engenharia de Controle e Automação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais. Neste trabalho estarei abordando as Redes Definidas por Sotware, explicando seu conceito, vantagens e aplicações.

RESUMO

Uma rede definida por software é um conceito de rede em que não se trabalha com um sistema de planejamento de controle de rede tradicional. A ideia central deste conceito é a aplicação do planejamento e controle da rede através da virtualização de seus dispositivos centralizando o controle da rede. Neste modelo pode-se obter um melhor gerenciamento de fluxo e a capacidade de automação aplicada à rede servindo assim de base para vários serviços de networking.

PROBLEMA

Naturalmente, estruturas de rede são definidas fisicamente através de dispositivos de hardware e, sendo assim, roteamento, encaminhamento e controle de tráfego são funções importantes exercidas por componentes que compõem a camada física das arquiteturas de rede. Conhecemos bem tais dispositivos: roteadores, switches, hubs etc. Entretanto, podemos também perceber a interdependência dos serviços fornecidos pelos dispositivos de hardware com a disponibilidade dos mesmos dentro da rede, evidenciando assim a inflexivel relação entre o plano de controle de rede e o plano de dados.

O plano de controle é o sistema pela qual a organização da rede é determinada, isto é, ele define os futuros roteamentos de pacotes na rede controlando e optimizando o fluxo de dados. O plano de dados, por sua vez, é o responsável pelo encaminhamento de pacotes transferindo-os para subsequentes nós de acordo com o roteamento feito pelo plano de controle.

Estando o plano de controle e de dados juntos a serem executados pelos dispositivos de hardware que compõem a rede, torna-se fácil perceber a fragilidade e ineficácia de um plano de controle implementado nestes moldes, visto que todo o trabalho de planejamento passa a ser não unificado e diretamente dependente de dispositivos que não têm acesso primário à topologia e operabilidade da rede, isto é, não têm um conhecimento geral da estrutura e condição de cada ramificação da rede em qustão.

SDN: A SOLUÇÃO

Diante de novas demandas de tráfego de dados e tendo em vista as fragilidades de um plano de controle oferecido por roteadores individuais de uma rede, uma solução viável e cada vez mais demandada no mercado são as Redes Definidas por Software (SDNs – Software Defined Networks ).

As SDNs são caracterizadas por quebrarem a barreira que impede a separação e realocação entre o plano de controle e plano de dados, não limitando o plano de controle à disponibilidade e operacionalidade dos componentes da camada física dispostos na rede e permitindo que vários switches se beneficiem de um mesmo plano de controle de rede.

FUNCIONAMENTO

Figura 1. Exemplo de rede wireless do tipo DSN.
Disponível em [1].

Isso tudo é possível através da virtualização dos dispositivos de roteamento e de sua centralização em um único controlador. Havendo um controlador central que tenha um acesso primário e global à rede, a criação de um plano de controle inteligente e eficaz torna-se possível.

O principal protocolo utilizado pelas SDNs é o OpenFlow que é o responsável pela manipulação de roteamento dos roteadores contidos na rede, sejam físicos ou virtuais, garantindo a aplicabilidade do plano de controle criado pelo controlador central SDN. Com base no protocolo OpenFlow, os elementos da rede encaminham os pacotes de acordo com um tabelamento de fluxo de dados definido pelo plano de controle.

O protocolo/modelo openFlow não é necessáriamente essencial, porém, como dito, é o principal protocolo aberto utilizado atualmente para redes SDN:

“Apesar do foco principal dos ambientes de Redes Definidas por Software hoje ser o modelo/protocolo OpenFlow e a forma como ele expõe os recursos do switch, há outras possibilidades de implementação de uma interface de programação que atenda os objetivos do paradigma. O paradigma SDN não se limita ao OpenFlow, nem o exige como elemento essencial.”[3]

Junto ao potocolo OpenFlow, é possível a utilização de várias ferramentas tais como a QFlow, Open vSwitch e FlowVisor, que permitem a criação de switchs virtuais e, assim, redes completamente virtuais e monitoramento dos recursos de rede para melhor distribiuilção entre as redes garantindo a qualidade do serviço, entre muitas outras aplicações. É importante notar que as redes virtuais criadas podem ser dispostas em hierarquias e gerenciadas de acordo com sua priorização na rede sem qualquer manutenção física de hardware.

Entretanto, a possibilidade de criação de um plano de controle eficaz é apenas um dentre os vário benefícios que as Redes Definidas por Software trazem aos sistemas de comunicação: a automação através da programabilidade do software de controle e a fácil capacidade de fornecimento de aplicações de rede tambem se destacam como pontos positivos adivindos da aplicação das SDNs.

APLICAÇÕES E VANTAGENS

As vantagens das SDNs sobre os modelos convencionais de arquitetura de rede são consideravelmente expressivas e se concentram na eficiência de controle de tráfego (que tem impacto direto na velociade de comunicação), na programação de aplicações, automações, centralização de controle, qualidade de serviço e fácil operabilidade. Sendo assim, as aplicabilidades das SDNs são inúmeras e variam desde as novas redes mobile de 5ª geração, IoT (internet das coisas), até redes baseadas em inteligência artificial. Desta forma, as perspectivas apontam para que as redes SDN se tornem cada vez mais populares e sejam a base dos futuros serviços de networking.

Atualmente, serviços e quipamentos de redes SDN já são ofertados por grandes empresas de tecnologia. Um exemplo de empresa que fornece tais serviços é a Cisco Systems que fornece aplicações e hardwares específicos para a utilização de SDN em data center, redes wirelles, entre outros [2].

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As redes definidas por software, sendo um modelo alternativo às arquiterura de redes tradixionais, deixaram de ser um conceito abstrato e já se tornaram realidade em muitas aplicações de rede.

Por fim, vê-se neste trabalho que as redes de arquitetura SDN, tendo benefícios de grande impacto nas aplicações mais exigentes no que diz respeito à velocidade, gerenciamento de fluxo de dados e à automação de recursos e manutenção de redes, têm potencial para ser a base de grande parte dos serviços de networking modernos.

PERGUNTAS

1- Por qual motivo o plano de controle em uma rede definida por software é mais eficiente?

2-Arquiteturas SDN podem servir de base para quais modelos de rede?

REFERÊNCIAS

[1] M. Labraoui, M. Boc and A. Fladenmuller, “Self-configuration mechanisms for SDN deployment in Wireless Mesh Networks,” 2017 IEEE 18th International Symposium on A World of Wireless, Mobile and Multimedia Networks (WoWMoM), Macau, 2017. Disponível em: https://www.semanticscholar.org/paper/Self-configuration-mechanisms-for-SDN-deployment-in-Labraoui-Boc/76da8a40eb3e11e910359053afa4b2bdc64733c0.

[2]Cisco System, “Operational Efficiency through Automation”. Disponível em: https://www.cisco.com/c/en/us/solutions/software-defined-networking/operational-efficiency.html

[3]Guedes, Dorgival & Vieira, Luiz & Vieira, Marcos & Rodrigues, Henrique & Vinhal Nunes, Rogerio. (2014). Redes Definidas por Software: uma abordagem sistêmica para o desenvolvimento de pesquisas em Redes de Computadores. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/260346033_Redes_Definidas_por_Software_uma_abordagem_sistemica_para_o_desenvolvimento_de_pesquisas_em_Redes_de_Computadores

IoT e a Robótica

            Chamo-me Israel monteiro, sou estudante do curso de Engenharia de Controle Automação quase no IFMG campos Betim, Sou profissional com oito anos na  área de manutenção industrial, atualmente no cargo de eletricista eletrônico em pólo de produção automotiva chamado FCA (Fiat Chrysler Automotive).

            A expectativa que possa com muita de dedicação aprofundar no seguimento da robótica e desenvolvimento de sistemas de controle industrial, sabendo que a gradação na área de tecnologia, gera esta possibilidade, com isto a dedicação para alcançar resultados é fundamental para o sucesso.

             tendência atual da era digital é o de busca, captação e tradução e controle . recebendo a nomenclatura IoT (Internet das Coisas), ele possibilita a inovação  de sua aplicações e combinação de  outras tecnologias. Nesse contexto, uma das possibilidades mostra maior compatibilidade, e a integração  da IoT com a robótica, já que juntas se mostra estão atuais, segundo GARCEZ apud CBINSIGHTS, 2018 “As empresas variam de diversas áreas, desde automotivas até empresas de telecomunicação[…]”.

            a partir da criação do conceito, a sensação que seria apenas questão de tempo para que  componentes cotidianos como fogão geladeira dentre outros, estarão de alguma forma conectados Gubbi afirma “No paradigma da Internet das coisas, muitos objetos que nos cercam estarão na rede de um jeito ou de outro.”(GUBBI et. al, 2013).observando desta forma, alguns objetos se mostra  ter mais afinidade com a integrabilidade IoT). Como por exemplo, dispositivos robóticos. Dentre eles, um dos que mais vem recebendo destaque e incentivo nos últimos anos é o carro autônomo.

Porque revolucionar velhos sistemas

Figura 1 vantagens  da  associção da IoT com a robotica

O  trabalho das indústrias, a digitalização colabora para reduzir significativamente o esforço braçal.  Isto contribuiu para que  as empresas tornem  mais rápidas e certeiras em suas decisões.Uma vez que a empresa se torna digital, os gestores descobrem que podem compartilhar a tecnologia e experiências com os outros departamentos sem muito esforço, pois as barreiras à implementação são menos complexas de serem superadas.          

No  financeiro, mais rápida e eficiente de ser feita, pois as instituições podem contar com métricas e outras ferramentas digitais que fazem verificações e cálculos automáticos, entregando resultados de processamento em segundos. Além de reduzir erros humanos nos processos, a digitalização deixa os serviços financeiros mais convenientes para os quesitos financeiros, será cada vez mais difícil sobreviver se você não for um “negócio digital”. É por isso que mais e mais empresas estão recorrendo a serviços baseados em nuvem. Essa é a melhor forma de atualização dos processos.

GARCEZ, Henrique Conti; BERNARDI, Élder; BREZOLIN, João Mario. SISTEMA ROBÓTICO BASEADO NUMA ARQUITETURA DE IOT, UTILIZANDO ROS, SOA E IBM WATSON.

  1. Com quais  ferramentas, posso mitigar ações de hackers nas células robótica ?
  2. Quais vantagens  ao vincular minha rede IoT robótica

Impactos da internet das coisa (IOT) na atualidade

Atualmente a busca por maior economia nos gastos, praticidade e agilidade nas execução das tarefas alinhada com uma maior produtividade tem sido um objetivo a ser alcançado pelas indústrias e por nós pessoas comuns. Sendo assim, a internet das coisas (IOT – internet of things), está sendo um recurso amplamente utilizado para alcançar esses objetivos, consequentemente, o uso frequente dessa ferramenta tem proporcionado impactos positivos e negativos na sociedade.

Quando fazemos uma retrospectiva avaliando a evolução da tecnologia, podemos notar que há um acelerado crescimento nos últimos anos, sendo assim, é importante avaliar como esse crescimento altera o atual “status quo”. Para isso, vamos dividir essa avaliação em dois grupos, o primeiro avaliando as pessoas e o segundo avaliando como as empresas se adaptam a essa nova tecnologia.

Grupo 01 – Pessoas

No geral as pessoas utilizam as tecnologias de internet das coisas como uma ferramenta para otimizar suas tarefas, tornar suas vidas mais produtivas e ágeis,portanto, mais confortável. Com isso, é comum as pessoas buscarem cada vez mais recursos para alcançar esses objetivos, um bom exemplo seria com relação ao uso das casas inteligentes (Smart House), que por estarem conectas a uma rede de internet juntamente com controladores e diversos sensores podem ser controladas pelo usuário através do seu própio celular.

As casas inteligentes podem ser configuradas pelo usuário a partir das suas preferências, assim, parâmetros como luminosidade, temperatura do ar condicionado, abertura de persianas entre outros fatores são estabelecidos de acordo com o perfil de cada pessoa. Além disso, há casas que se sobressaem usando recursos de inteligencia artificial, conseguem aprender sobre os gostos e sobre a rotina de cada pessoa e paralelamente a isso se adaptam a essa realidade trazendo mais conforto e praticidade para o usuário.

Fig. 01 – Representação do controle de uma casa inteligente

Além disso, podemos destacar questões que envolve a área da saúde que hoje passa a utilizar ferramentas de IOT para prevenção de possíveis doenças e conseguem utilizar dados em tempo real para proporcionar um laudo mais preciso e eficaz. Um bom exemplo de tecnologias que contribuem para essa coleta de dados são as pulseiras inteligentes como a MI BAND 3 fabricada pela empresa chinesa Xiaomi, que juntamente ao aplicativo MI Fit consegue monitorar e fornecer informações para o usuário como: Frequência cardíaca, horas de sono, calorias perdidas e a massa atual comparada com demais usuários . Sendo assim, com esses resultados cada pessoa pode verificar em quais pontos precisa melhorar, facilitando portanto um laudo médico

Fig.02 – Análises feitas pela pulseira inteligente MI Band 03 + Aplicativo MI Fit

Outro ponto importante que vem crescendo cada vez mais com o advento das tecnologias da internet das coisas é o acesso a educação, uma vez que com o uso de armazenamento em nuvem e em alguns casos o uso de “machine learning”(aprendizado de máquina) que é uma tecnologia que utiliza inteligência artificial como base e algoritmos que aprendem interativamente por meio de dados coletados em suas interações, contribuem para essa democratização já que seus sistemas podem ser alimentados por pessoas do mundo inteiro.

Exemplos:

  • Cursos Code IOT: Ensina a utilizar ferramentas de internet das coisas para criação de ferramentas inteligentes que contribuam para soluções de problemas;
  • Ambientes virtuais de aprendizado com o AVA utilizado pelo IFMG;
  • Cursos oferecidos pela Data science academy.
Fig.03 – Exemplos de cursos oferecidos na plataforma CodeIOT

Grupo 02 – Empresas

Nas coorporações empresariais o uso da internet das coisas vem de forma para auxiliar e contribuir para aumentar os lucros de cada empresa, reduzir suas perdas em seus processos produtivos, reduzir custos fixos e variaveis além de garantir maior confiabilidade e qualidade para seus clientes.

Como um bom exemplo para o uso dessa tecnologia, podemos destacar a Amazon Go que traz o conceito de um supermercado totalmente conectado em rede. Nesse modelo de negócio não há necessidade de pessoas trabalhando nas lojas, afinal, toda tecnologia utilizada nos espaços físicos do estabelecimento estão conectado junto ao aplicativo instalado no celular da pessoa, tornando-se responsáveis por controlar desde o fluxo de saída até o pagamento das mercadorias.

Funcionamento de um estabelecimento da Amazon GO

Paralelamente, este até mais próximo de nós brasileiros são as controles de operação remota usado em portarias de prédios residências e comerciais. Ao invés desses condomínios possuírem diversos funcionários que revezariam em turnos para trabalhar como porteiros, o sindico ou o responsável por aquele edifício contrata uma empresa que faz esse serviço de maneira remota e totalmente automatizada. O controle de acesso de moradores é feito por meio de identificação por radio frequência (RFID), via wireless com auxilio dos smartphones ou biometria. Já o controle de acesso de visitantes é feito pelo porteiro virtual que com o auxilio de câmeras e dispositivos de áudio identifica o vistante, coleta suas informações e repassa ao morador para que esse faça a autorização de entrada. Semelhante a isso, temos a operação remota de usinas hidrelétricas, que ao invés de possuir diversos funcionários em local, possui um centro de operações de geração (COG) que realiza todo o trabalho para colocar as usinas em pleno funcionamento.

Fig.04 – Funcionamento de uma portaria inteligente

Sendo assim, podemos notar que em todos os casos apresentados houve aumento da confiabilidade no produto entregue e maior produtividade para as empresas, além de diminuir custos com funcionários e outros ativos que até então seriam necessários.

Impactos negativos

Fica claro que o uso da internet das coisas traz diversos pontos positivos, no entanto, ainda podemos identificar alguns pontos negativos que podem atrapalhar o uso dessa tecnologia. Como destaque podemos apontar os seguintes problemas:

1º – Segurança da informação

Como a base para internet das coisa é a conexão em tempo real, todos os seus usuário estão sujeitos a ataques virtuias por hackers que podem coletar suas informações pessoais, interferir em processos produtivos controlados remotamente e assim gerar um colapso em toda uma sociedade. Por isso é necessário criar ambientes seguros para os usuários utilizarem a tecnologia, fazer uso de criptografia do dados utilizados pode ser uma das alternativas utilizadas para garantir que esses problemas de vulnerabilidade não ocorra.

2º – Acessibilidade

Por mais que atualmente a grande maioria das pessoas tenham acesso a internet e a dispositivos móveis, ainda há uma parcela da sociedade que não possui condições de acesso essas tecnologias. Além disso, mesmo aquelas que possuem acesso a esses recurso uma parcela não tem condições de poder adquirir tecnologia de ponta que é utilizada para os sistemas de IOT, sendo assim fica claro que o uso dessas tecnologias por diversas vezes acaba gerando um desigualdade social e colocando algumas pessoas a margem do uso destas ferramentas. Logo como alternativa cabe aos pesquisadores e empresas desenvolver produtos que possam atender a grande parte da sociedade.

3º Desemprego

Conforme a tecnologia  avança, o uso da mão de obra humana torna-se cada vez menos necessária. Podemos observar isso ao longo da história com as famosas revoluções industrias, ao decorrer das três revoluções o uso da mão de obra humana tornou-se cada vez menos necessário, consequentemente, na quarta revolução não seria diferente. Segundo a revista Exame em um artigo publicado em dezembro de 2017, afirma que algumas profissões irão deixar de existir até 2030 devido a utilização de sistemas autônomos, sendo elas:

  • Analista de investimentos;
  • Piloto de avião;
  • Anestesista;
  • Engenheiro de software;
  • Contadores / Auditores;
  • Headhunter / recrutadores (RH);
  • Analista financeiro;
  • Assistente jurídico;
  • Reportes e jornalistas;
  • Corretores de seguro.

No entanto, devemos nos atentar para as oportunidades que surgiram, pois, ao mesmo tempo em que profissões são extintas novas irão surgir para atender as novas demandas do mercado. Portanto, cabe a nós buscar conhecimento e nos adaptar para não ficar excluídos do mercado de trabalho.

Questionamentos

1 – Qual a sua visão sobre o uso de IOT no Brasil?

2 – Tendo em vista a resposta da questão acima, como você sendo um estudante de Engenharia pode contribuir para a melhora do uso da tecnologia?

Material complementar

Profissões do futuro

Profissões do futuro segundo a empresa Hotmart.

Empresas que investem em IOT

Curso Machine Learning oferecido pela Google

Curso internet das coisas – Escola do trabalhador / UNB

Curso segurança da informação – Escola do trabalhador /UNB

Serviços de computação em Nuvem: uma tendência?

Será tratado ao longo desse post sobre os serviços de computação em nuvem, bem como suas características principais para o funcionamento, tipos de nuvem e sua importância para a implementação do 5G tão esperado e revolucionário.

Afinal de contas, o que é o serviço de computação em nuvem?

Segundo a AWS (Amazon Web Services, plataforma de serviços de computação em nuvem), a computação em nuvem é a entrega sob demanda de poder computacional , armazenamento de banco de dados, aplicativos e recursos de TI pela internet com um definição de preço conforme o uso. Em outras palavras, a computação em nuvem é a utilização da memória e da capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores hospedados em DataCenters e interligados por meio da internet , seguindo o princípio de Computação em grade.

Como funciona a computação em nuvem?

Figura 1 : Internet como mediadora dos serviços de nuvem.

Através da nuvem é possível acessar aplicativos, testar aplicações, armazenar dados sem a necessidade de manter tudo isso em seu próprio computador. É possível acessar de qualquer lugar do mundo apenas com um dispositivo e um bom acesso a internet. Os servidores podem estar na sua cidade ou do outro lado do mundo. A computação em nuvem, portanto, oferece uma forma de acessar servidores, armazenamento, banco de dados e um conjunto amplo de serviços de aplicativos via Internet. É, basicamente, a disponibilidade de recursos do sistema de computador, sem o gerenciamento ativo direto do usuário.

Quais são os tipos de serviço oferecidos?

Os três principais tipos de nuvem são: Infraestrutura como um serviço (IaaS),Plataforma como um serviço (PaaS) e Software como um serviço (SaaS) como ilustrado na figura 1.

Figura 2 : Tipos de nuvens existentes

IaaS (Infraestrutura como Serviço):

Nesse modelo é fornecido ao cliente o provisionamento recursos de hardware, armazenamento, rede e recursos básicos de computação e sistemas operacionais na forma de máquinas e dispositivos virtuais. É a camada inferior e prove a infraestrutura para as camadas inferiores. Alguns exemplos são: Dropbox e Amazon EC2 .

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Figura 3: O dropbox fornece vários serviços de armazenamento e criação compartilhada de arquivos.
Figura 4: A amazon EC2 é outro exemplo de IaaS .

Paas (Plataforma como Serviço):

É a camada intermediária. Nesse modelo é fornecido ao cliente uma plataforma para desenvolvimento e teste de aplicações, utilizando linguagem de programação e ferramentas fornecidas pelo próprio servidor. O foco , portanto , é desenvolvimento. Alguns exemplos são: Microsoft Azure e Google App Engine.

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Figura 5 : A Microsoft Azure é uma forncedora de PaaS.
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Figura 6: Por meio do Google App Engine é possível focar em desenvolvimento.

SaaS (Software como Serviço) :

Nessa camada são oferecidos serviço de aplicações completas ao usuário final.A aplicação pode rodar tanto no navegador ou possuir uma interface específica. Para oferecer esse serviço a camada utiliza das camadas inferiores, PaaS e IaaS. Alguns exemplos são: GoogleDrive e Serviços de Web Mail.

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Figura 7: Ilustração do Google Drive como exemplo de SaaS e os variados servicos que ele oferece:editor de texto, planilhas, etc.

Vantagens/Desvantagens da utilização do serviço em nuvem:

Vantagens:

  • Velocidade de acesso;
  • Implantação em questão de minutos;
  • Armazenamento/banco de dados;
  • Diferenciam a empresa e transformam sua experiência com o cliente;
  • Gastos reduzidos com hardware, software, manutenção,especialistas e técnicos;
  • Você paga só pelo que usar ( “pay-per-use”);
  • Acesso rápido a recursos de TI flexíveis e de baixo custo;

Desvantagens:

  • Segurança/privacidade ainda são fatores que fazem com que muitas empresas tenham medo de usar o serviço em nuvem;
  • Responsabilidade da empresa com os dados extraviados;
  • Armazenamento e transferência disponíveis;
  • Acesso a internet;

Caminho futuro:

O armazenamento em nuvem já é bastante comum, mas caminha de forma a ser implantando de forma massiva nos computadores domésticos. No Brasil essa tecnologia é recente, no entanto, empresas de pequeno, médio e grande porte estão adotando essa tecnologia gradativamente.

Perguntas:

  • Quais as tendências para Cloud Computing no futuro?

Maior capacidade de armazenamento, evolução da internet das coisas,melhor qualidade de internet, entre outros.

  • Como a IOT e a internet 5G integram com a Computação em Nuvem?

IOT (Internet das coisas):

O cloud computing terá um papel importante na maneira como a IoE se desenvolve, pois é uma inovação que depende das comunicações, dos dados, dos processos e da maneira como as pessoas interagem com as coisas em seu ambiente. 

5G:

A revolução 5G promete trazer um ganho substancial em velocidade fazendo com que o mundo esteja cada vez mais interligado e conectado. Com a internet rápida será possível interagir em tempo real, como uma alta transferência de dados, a 5G atuará como uma impulsionadora da computação em nuvem.

Considerações Finais

A computação em nuvem , nada mais é do que uma terceirização de alguns sistemas de computador. Usando a computação em nuvem, os usuários podem acessar softwares e aplicativos de qualquer lugar que estiverem, pela rede, não precisando se preocupar com questões como armazenamento e energia. Com o avanço da tecnologia de internet , os serviços de computação em nuvem serão cada vez mais solicitados.

Referências:

O que é computação em grade?.Disponivel em:<https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-grid-computing/> Acesso em:25.jun.2019

O que é Computação em Nuvens?.Disponivel em: <https://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/738-o-que-e-computacao-em-nuvens-.htm> Acesso em:25.jun.2019

O que é computação em nuvem?.Disponivel em: <https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-cloud-computing/> Acesso em:25.jun.2019

Disponivel em: <https://www.techspot.com/news/76900-wikileaks-dumps-amazon-data-center-locations-all-see.html >Acesso em:25.jun.2019

PEDROSA, Paulo HC; NOGUEIRA, Tiago . Computação em nuvem.Artigo apresentado em Unicamp. 2011