Rede 5G

Meu nome é Adelino, sou estudante do 7º período do curso de Bacharel em Engenharia de Controle e Automação, no Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Betim.

Resumo

A rede 5g ou quinta geração da rede de celulares atual há uma evolução da 1ª primeira rede até a 5ª quinta, tratando assim uma rede mais veloz e “inteligente”.

Breve historia

A primeira geração veio a nos possibilitar o uso do sistema móvel avançado, a segunda geração, nos permitiu além do uso da tecnologia anterior a possibilidade de enviar mensagens de texto e até imagens e fundamental para levar serviços de internet para próxima geração.

Indo para terceira geração, temos navegação em sítios para internet e comunicação quase que instantânea.

Na quarta geração é temos uma gama de possibilidades para internet, para alta velocidade no aparelho móvel.

Rede 5G


Como de se esperar a tecnologia 5G, vem para superar as demais gerações com alto desempenho e com varias possibilidades, tanto para uso especifico, como ligações de vídeo chamadas, mensagens instantâneas ou para uso industrial.

Mas sua melhoria em rede também tem seus desencontros, terá um consumo maior de energia em relação a ultima geração. Com isso empresas deverão aumentar a duração das baterias para os aparelhos.
Esta tecnologia dará mais tempo de resposta entre maquina-homem, podendo controlar algo adaptável para que sua resposta seja quase de imediata.

Consideração final

É notável que a interação desta tecnologia será um grande ganho para Internet das coisas, considerando assim, um banda larga móvel. As possibilidades que as empresas poderá ter, abrirá um “leque” para grande e novas tecnologias.

Sua opinião

  1. A tecnologia 5G chegará realmente no Brasil?
  2. Como você vê está tecnologia daqui uns 8 anos?

Referencias

Acesso em: 26 de Jun

<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/informatica/rede-5g.htm>

Acesso em:  26 de Jun

<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/05/tecnologia/1504627799_633392.html>

A revolução Serverless

Resumo

O modelo de arquitetura Serverless (Do inglês “sem servidor”) é a base de serviços conhecidos como Backend as a Service (BaaS) e Function as a Service (FaaS). O termo Serverless pode soar muito estranho para pessoas que não o conhecem mas que têm vivência com os modelos de arquitetura já existentes, isso porquê o servidor de aplicação é uma parte fundamental em praticamente em todos os modelos de sistemas distribuídos já existentes. A verdade é que ainda há sim um servidor por trás de tudo, mas toda a gestão deste é repassada para terceiros, incumbindo a empresa que deseja ter um serviço no ar apenas de desenvolver o código fonte e fornecê-lo para ser executado pela plataforma que provém o serviço.

Sistemas Distribuídos

Um sistema distribuído consiste de diversos computadores independentes entre si, inclusive podendo estar em locais distantes uns dos outros, ligados através de uma rede que se apresentam aos usuários como um sistema único e coerente.

Representação ilustrativa de um sistema distribuído

Sistemas distribuídos estão por toda parte no cotidiano de todos, um exemplo simples é um website. Páginas da web se apresentam para os usuários como um lugar endereçavel onde os usuários podem ir a fim de consumir um serviço ou de obter informações, mas por trás desse endereço existe uma rede enorme de computadores que se organizam para que aquela página possa chegar no computador de cada usuário com segurança e os dados corretos. Um dos principais computadores que permitem isto é o Servidor daquele site, é para ele que comumente todas as requisições são endereçadas, e dele que partem todas as respostas aos clientes, sendo que sem ele dificilmente é possível haver uma troca de dados.

Serverless

Se o servidor de aplicação é a parte mais importante dos sistemas distribuídos então como é possível que uma arquitetura que se auto-intitula “sem servidor” funcione? Bem, a questão é que por mais que o nome indique que não haja um servidor a verdade é que há sim um, a diferença existe é na forma em que este servidor é gerenciado. Como falei anteriormente o servidor de aplicação é uma das partes mais importantes de serviços distribuídos, por causa disso se há algum problema ou então um fluxo de dados muito grande de forma repentina, é possível que o serviço saia do ar.

Como então é que os administradores de sistema mantém os servidores rodando independente do quê aconteça? Através de um trabalho árduo de monitoramento, proteção e constante melhoria dos servidores, garantindo que independente do fluxo de dados que entra no serviço o servidor de aplicação seja capaz se manter “de pé” e processando tudo. A questão é que todo esse processo demanda uma equipe dedicada e equipamentos de ponta, o que custa muito dinheiro e tempo.

A grande sacada dos serviços que fornecem um produto Serverless é que eles abstraem dos seus clientes, empresas que têm sistemas e que querem mantê-los no ar a qualquer custo, toda essa dor de cabeça de gerência dos servidores, facilitando a vida dos seus clientes e reduzindo drasticamente os custos de fazer isto, além de garantir resultados muito bons.

Os diferentes tipos de serviços Serverless

Serverless é um conceito bastante vago, uma vez que define apenas que a gestão dos servidores seja feita por terceiros, mas para entender como isso é feito na prática é necessário explorar alguns tipos de serviço Serverless que existem no mercado.

Backend as a Service (BaaS): Serviços BaaS são serviços que recebem dos clientes uma base de código que pode ser de uma ou várias aplicações e os executa na sua infraestrutura própria, oferecendo serviços como escalabilidade automática, que permite com que os servidores se adaptem ao fluxo de informações demandado deles e possuam mais ou menos poder computacional e diversas medidas de proteção contra ataques como DOS ou DDOS entre outras atividades maliciosas que podem acontecer com serviços expostos à rede.

Function as a Service (FaaS): Serviços FaaS vão um passo à frente dos BaaS, possibilitando ao cliente subir apenas pequenos trechos de código, encapsulados em funções, que são executados de maneira reativa e sob demanda, a partir de diversos tipos de eventos que podem acontecer em um sistema como o upload de arquivos, mudanças no banco de dados ou até requisições HTTP(S), tornando extremamente fácil granularizar sistemas a fim de obter melhores performances, mantendo as garantias de escalabilidade e segurança presentes nos serviços BaaS.

Conclusão

Podemos concluir que ao que parece o conceito de Serverless veio para ficar, a partir dos produtos que vêm facilitando e muito a vida das pessoas encarregadas de manter os diversos serviços digitais que acessamos diariamente,garantindo uma web mais segura e confiável para todos, além de reduzir os custos de todo esse trabalho.

Perguntas Relacionadas

1 – O servidor de aplicação é extremamente importante para os sistemas distribuídos mas não é o único envolvido, quais são outros dois servidores que são cruciais para manter um site web?

2 – Qual a importância de escalar um servidor de acordo com o tráfego que ele recebe e quais os riscos de não fazer isto?

A ajuda da internet no trânsito atual

RESUMO

A internet dos veículos (IoV) é uma evolução proporcionada pela internet das coisas (IoT) que permite a integração entre veículos e entre os mesmos e as ruas. Essa integração é feita através das VANETs (Veicular Ad Hoc Networks) proporcionando uma evolução da inteligência dos veículos como ocorre nos smartphones.

Introdução

A internet dos veículos (IoV), assim como a Internet das coisas (IoT), é o modo como os veículos se comunicam, através de sensores e softwares que transmitem dados para uma rede. Para essa comunicação são utilizadas as VANET’S (Veicular Ad Hoc Networks) , que são redes móveis para integração dos veículos. Para isso, existem dois tipos de comunicação a serem estabelecidas, a comunicação entre veículos (IVC-Inter-Vehicle ommunication) e, a entre os veículos e as ruas (RVC-Road Vehicle Communication).

Existem três categorias de arquitetura dos VANET’S:
-WAVE (Wireless Access in Vehicular Environments) baseado em Wi-Fi:
São usadas unidades pelas ruas como pontos de acesso sem fio para ter comunicação entre veículos que estiverem na área de cobertura.
-Adhoc:
Os próprios veículos são usados para formar uma rede adhoc usando acesso sem fio.
-Hybrid:
Os dois tipos de arquitetura são usados para as operações.

Fonte: Internet of Vehicles: Motivation, Layered Architecture, Network Model, Challenges, and Future Aspects (2016)

Qual a função das VANET’S ?

As VANET’S tem como função estabelecer a comunicação para melhorar a segurança, a eficiência e o conforto. E para isso, é possível analisar algumas aplicações, como:

  • detecção de congestionamento;
  • detecção de condições de estrada;
  • detecção de acidentes;
  • fiscalização;
  • cobranças automáticas.

Problemas para a implantação

Em contrapartida, o sistema não é atrativo comercialmente por alguns motivos, que entre eles estão:

  • questões relacionadas à arquitetura da rede adhoc pura;
  • a falta de confiabilidade dos serviços de internet;
  • incompatibilidade com aparelhos pessoais.
Fonte: Connected Vehicles Internet of Things for Vehicles (2016)

Referências

  • SANTOS, Bernardo Rodrigues. VANET. Disponível em: <https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=2ahUKEwiCoqPpgojjAhWzCtQKHXZhCn8QFjAAegQIAxAC&url=http%3A%2F%2Fwww.gta.ufrj.br%2Fensino%2Feel879%2FAnos-anteriores%2FApres-2007-2%2Fbernardo%2FVANET_ApresentacaoFinal.ppt&usg=AOvVaw2FazLgn1OqbYELX6qP6vce>. Acesso em: 25 jun. 2019.
  • KAIWARTYA, Omprakash et al. Internet of Vehicles: Motivation, Layered Architecture, Network Model, Challenges, and Future Aspects. 2016. Disponível em: <https://ieeexplore.ieee.org/abstract/document/7562526#full-text-section>. Acesso em: 25 jun. 2019.
  • RIBEIRO, Eduardo Guimarães; COUTINHO, Rômulo Valente; JORDÃO, Thiago da Costa. VANETs. Disponível em: <https://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/vanet/index.html>. Acesso em: 25 jun. 2019.
  • SALIAN, Rakshitha. Connected Vehicles Internet of Things for Vehicles. 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=AKMmFmFNjvE>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Questões:

1)Por quê a IoV tem grande importância dentro da IoT?

O aumento exponencial da frota de veículos nos últimos anos, em conjunto com o aumento das tecnologias nos novos automóveis, fez com que fatores como segurança e conforto no trânsito fossem destacados nas principais discussões em quase todos os países. Dessa forma, o auxilio da internet vem se tornando essencial nesse tipo de ambiente também.

2)Os veículos se tornaram autônomos com isso?

O objetivo dos VANET’S na IoV não é automatizar 100% os veículos, mas trazer soluções para melhorar o conforto e a segurança de todos, sejam eles passageiros, motoristas ou pedestres. Sendo assim, o motorista ainda será responsável por prezar pela segurança de todos ao seu redor, mas em um momento de decisão rápida, a rede de comunicação poderá identificar e intervir da melhor maneira.

Internet das Coisas Visão Geral

Ola meu nome é Rodrigo de Souza Gonçalves tenho 33 anos estou cursando engenharia de controle e automação no Instituto Federal Minas Gerais , campus de Betim. Sou formado como técnico em eletrotécnica pelo Senai de Betim , atuando na área desde 2010. Atualmente trabalho no ramo Hospitalar.

Este post visa fornece uma visão geral sobre o que é a internet das coisas bem como suas diversas aplicações.

A Internet das Coisas surgiu dos avanços de várias áreas que utiliza sistemas embarcados, microeletrônica, comunicação e sensoriamento, devido ao seu potencial de uso nas mais diversas áreas, a internet das coisas tem si tornado essencial no âmbito industrial.

O que é a Internet das Coisas?

Internet das coisas (IOT) é um conceito em que o real e o virtual se conectam para criar um mundo mais inteligente em diferentes segmentos da sociedade.

A Internet das Coisas, é uma extensão da Internet atual, no qual ela permite que objetos do dia-a-dia que tenha capacidade computacional de se conectarem a internet. E esses objetos podem assim ser controlados remotamente.

Por exemplo:

Imagine que você tem um relógio no seu punho que mede sua pressão arterial e identifica seu nível de estresse e envia uma mensagem para seu médico, com os resultados óbitos da amostragem que relógio realizou. Seu médico valia seu nível de estresse e ti envia uma mensagem lembrando que você deve comer comida saudável. Daí você visualiza em uma tela de seu carro uma mensagem de sua geladeira lembrando a falta de frutas e legumes neste mesmo momento o seu carro mostra o supermercado mais próximo e quanto tempo você vai levar para chegar lá. Neste conceito de internet das coisas temos sensores, atuadores, chips, antenas que conversam entre si para levar praticidade, conforto e informação, e coisas do cotidiano se tornariam inteligentes. A figura 01 ilustra bem isso onde tudo está conectado.

figura 01

Um aspecto importante e um tanto preocupante tem a ver com a segurança,
tantos dispositivos conectados entre sim em uma rede. E preciso planejar sua infraestrutura para receber tais equipamentos sem expandir o nível de
vulnerabilidades existente. Nesse sentido, podemos destacar como medidas que devem ser tomadas para manter sua rede segura:

• o uso de senhas complexas;
• a adotar padrões mais seguros para proteger as redes sem fio;
• a criação de uma rede wi-fi oculta só para os equipamentos da IoT para
isolá-los do resto da infraestrutura;
• a atualização ágil do firmware de cada gadget;
• a implementação de um sistema de firewall;

Adotar tais medidas de segurança e importante pois , qualquer equipamento
que esteja alinhado com a internet das coisas pode ser uma porta de entrada
para atividades criminosas. Isso porque todas as coisas estariam conectadas à rede doméstica ou corporativa, o que permitiria que uma ameaça se infiltrasse por um equipamento.

Portanto com o passar dos anos a internet das coisas tende a cada vez mais
evoluir para novos estágios, novas tecnologia irão surgir trazendo cada vez
mais comodidade para seus usuários.

Mas será que o Brasil esta preparado para isso?

É preciso que o Brasil se estruture, pois com aumento de tantos aparelhos
conectados gerando dados em tempo real o tempo todo sem uma boa
infra-estrutura de rede física teremos constantes travamentos.

1- Defina internet das coisas e suas empregabilidades ?

2-Quais os risco a internet das coisas pode trazer para seus dados?

referencias :

Internet das Coisas: da Teoria à Prática

https://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/cc/papers/internet-das-coisas.pdf acesso 20/05/2019

Serviços de Rede Centrada em Informação aplicados a Cidades Inteligentes

Meu nome é Matheus Guerra, tenho 22 anos e sou estudante do 5º período do curso de Engenharia de Controle e Automação no IFMG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais) Campus Betim. Sempre fui aficionado por tecnologia e em como ela pode ser aplicada para melhorar a vida das pessoas, tanto em casa quanto em outros ambientes, como faculdade, trabalho e na cidade em si. Motivado por essa paixão, trarei nesse post uma visão geral da aplicação dos serviços da tecnologia ICN (Information-Centric Network) ou RCI (Rede Centrada em Informação) a cidades inteligentes, abordando como eles podem melhorar os centros urbanos de maneira nunca antes vista e também quais são os obstáculos que existem para que essa tecnologia possa ser implantada.

O formato como as conexões são feitas hoje é ineficiente para se aplicar em uma cidade inteligente (conceito que será abordado em breve), uma vez que ele é centrado no host, depende de uma conexão constante e de ponta a ponta. A tecnologia ICN, como o próprio nome diz, é focada nos dados gerados por usuário e host, gerando dados que possuem o mesmo número de bits de identificação. Essa nova forma de conexão gera dados que independem de localização, aplicação ou armazenamento, possibilitando uma conexão mais rápida, dinâmica, com maior capacidade e que pode ser intermitente.

O conceito de cidade inteligente (CI) ou smart city (SC) ainda não tem uma definição específica, mas o que se tem em comum acordo, é que uma cidade inteligente é aquela capaz de fornecer serviços que aliados a tecnologia tornam a vida de seus habitantes mais rápida, eficiente, segura e interativa, proporcionando uma alta qualidade de vida e desenvolvimento econômico constante. Desde um sinal de trânsito inteligente a serviços automáticos (comerciais, hospitalares e de entretenimento), são itens que fazem parte de uma cidade inteligente. A imagem a seguir mostra um pouco disso: serviços com conexões independentes a cada usuário.

Imagem 1: Serviços ofertados por uma cidade inteligente.
Imagem 2: Exemplo de um bairro em uma cidade inteligente.

A ideia por trás desses serviços e o conceito de ICN casam perfeitamente, uma vez que todos eles dependeriam de uma conexão direta entre usuário e um host específico. A tecnologia ICN traz consigo uma solução para os principais problemas que impedem a implantação dos serviços de uma CI, que são: grande fluxo de informações, necessidade de uma grande matriz controlando todos processos simultaneamente através de uma rede única, brechas de segurança e quedas de energia ou falhas de conexão que poderiam desativar todos os serviços ao mesmo tempo.

Ao centrar a conexão nas informações ao invés do host, surgem diversos serviços que podem ser aplicados a cidades inteligentes, destacando-se: a possibilidade de criar-se canais seguros e independentes de conexão entre o host e o usuário; a grande capacidade e eficiência de troca de informações sem a necessidade de dispositivos muito potentes e caros; criação de uma matriz que ao invés de controlar os processos, apenas monitoraria os hosts separadamente; a criação de conexões independentes possibilita que os serviços funcionem isoladamente, de modo que, se um host parar de funcionar, os demais não serão afetados. Dessa forma, os serviços criados a partir da ICN são perfeitos para sanar os problemas das cidades inteligentes.

Para a ICN, ainda existem alguns desafios a serem superados, com ênfase principalmente na transição entre o atual modelo de conexão para o proposto. A compra e troca de equipamentos, desenvolvimento de interfaces específicas para a demanda de cada cidade, nível de participação das pessoas e treinamento de profissionais para manutenção, são os principais problemas que impedem o uso da ICN.

A civilização humana sempre buscou desenvolver suas tecnologias e melhorar sua qualidade de vida. A ideia de cidades inteligentes faz parte da humanidade e é abordada constantemente na cultura pop. Apesar de hoje existirem serviços independentes que são automatizados e de tentativas de implementação de cidades inteligentes, ainda estamos longe de ter um modelo que seja exemplo e se torne padrão para a criação de novos centros urbanos tecnológicos. A tendência é que o desenvolvimento constante de novas tecnologias e sua aplicação de maneira gradativa, como a ICN e seus serviços, faça com que as cidades inteligentes se tornem sonhos sólidos e cada vez mais palpáveis.

Quais os principais obstáculos existentes para a implantação de cidades inteligentes hoje?

Como a tecnologia de Rede Centrada em Informação (RCI ou ICN) pode ser usada para transpor os obstáculos citados na questão anterior?

Referência:

G. Piro; I. Cianci; L.A. Grieco; G. Boggia; P. Camarda – Information Centric Services in Smart Cities. Journal of Systems and Software, Fevereiro 2014. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1Nz5Z0UCO7R2gayOaXnRUNftB23vPlSzn/viewAcesso em: 22 jun. 2019.

A Internet das Coisas na Indústria Petroleira

Resumo

Esta postagem objetivou analisar a Internet das Coisas (IoT) aplicada a indústria petroleira e explicar as aplicações nas demais áreas industriais. Considerando como base a notícia “IoT leva a Chevron economizar US$ 300 mil por ano” [1] , abordou-se os benefícios da aplicação desta tecnologia na indústria, visando otimização de processos industriais. Além disto, relatou-se como ocorreu o procedimento de implementação e descreveu-se outras áreas relacionadas que são beneficiadas pela IoT. Por fim, concluiu-se a importância do setor industrial – como um todo – acompanhar os avanços tecnológicos de cada geração com finalidade de continuarem lucrando e obtendo espaço no mercado.

A inteRNET DAS COISAS (Iot)

A Internet das Coisas (IoT) é a tecnologia que consegue transferir informações de algo (e.g prédio, carro, cadeira) para a Internet. Desta forma, consegue-se monitorar e comandar estas coisas de modo remoto, através de qualquer aparelho com acesso à internet, como por exemplo, celular e computador. A Figura 1 mostra a relação bilateral – tanto a leitura, quando o controle – entre as várias “coisas” do nosso cotidiano e a Internet, representada pela nuvem no centro da imagem.

Figura 1 – Relação bilateral entre as “coisas” e a Internet através da IoT
Fonte: Portal Lubes

A integração IOT – INDÚSTRIA PETROLEIRA

Na situação da indústria petroleira Chevron em que não utilizava a Internet das Coisas, existiam desperdícios de dinheiro com as manutenções desnecessárias tanto do navio, quando das máquinas de extração e tratamento de petróleo. Isto devia-se por não existir o monitoramento remoto dos pontos críticos do sistema, tendo que realizar a movimentação dos engenheiros de manutenção da cidade até o navio FPSO Frade (que está a 120km da costa do Rio de Janeiro) para averiguar a segurança do local e realizar manutenções, que descobriam não serem necessárias apenas quando chegavam ao local.

A partir disso, com a necessidade de reduzir estes gastos com um setor não produtivo da empresa precisaram desenvolver uma solução prática, rápida e com o menor custo possível. Para isso, utilizaram o planejamento em união a tecnologia para conseguir estabelecer as melhores datas através da observação do sistema, sem ter de estar fisicamente no navio para levantar os dados necessários.

Para isso, a IoT é considerada a melhor e mais adaptada tecnologia que integra o sistema e oferece o melhor monitoramento a um baixo custo que é acessado em qualquer local da rede. Assim, a Internet das Coisas foi a tecnologia escolhida pela Chevron para o gerenciamento remoto do FPSO Frade.

A APLICAÇÃO DA IoT no meio industrial

Após decidirem e aplicarem a solução através da infraestrutura PI System, da empresa OSISoft, instalaram 13.000 pontos de monitoramento e controle espalhados pelos navios, máquinas e circuitos de segurança interna que inseriam os dados recolhidos em uma aplicação na Internet. Com isso, o engenheiro de manutenção consegue interpretar as informações para estabelecer uma data para a visita preventiva e reparo apenas quando forem necessárias, sem precisar ir fisicamente a unidade flutuante FPSO Frade.

Este é apenas um entre vários casos de melhorias visíveis na produção industrial implementando a IoT. No setor petroleiro podemos citar também o gerenciamento de frota em tempo real através da implementação do GPS nos transportes e gerenciamento de alertas de segurança por meio das leituras do sistema de tubulação como um todo.

É importante mencionar que a IoT está sendo explorada em diversas áreas tanto industriais quando domésticas, e que a tendência é aumentar ao passar dos anos a integração desta tecnologia nos diversos setores da sociedade, conforme mostra a Figura 2 e reportado no site “TI Inside” [2]:

A nova pesquisa da Juniper, “A Internet das Coisas: Consumidor, Industrial e Serviços Públicos 2018-2023”, descobriu que esse crescimento, equivalente a 140% nos próximos 4 anos, será impulsionado por serviços de computação de ponta (Edge Computing, processamento de dados longe da nuvem e mais perto da fonte); aumentando a escalabilidade e a segurança da implantação.

Figura 2 – Relação entre o crescimento de dispositivos conectados a IoT e a população mundial
Fonte: IDC na Edu

Conclusão

De acordo com o decorrer da história percebe-se em todos os momentos a forte ligação entre a economia e as inovações tecnológicas que são desenvolvidas visando as necessidades da sociedade do período em questão. Tendo como referência o texto de Maíra Baumgarten, “Natureza, trabalho e tecnologia” [3], é possível afirmar como a tecnologia está intrínseca ao poder econômico e, além disso, que esta dita o modo operacional das indústrias que giram o capital. Não acompanhar estas inovações significa um retrocesso ao próprio modelo econômico, tendendo até mesmo a falência.

Como a notícia “IoT leva a Chevron economizar US$ 300 mil por ano” [1] reporta:

O engenheiro de petróleo da Chevron, Carlos Britto, afirma que a empresa hoje consegue uma manutenção baseada na real necessidade dos equipamentos. “Passamos a economizar mais de US$ 300 mil por ano em manutenção e em treinamento da equipe”, destaca.

É nítido neste trecho a importância da IoT, como a tecnologia do momento, visando o lucro máximo da empresa Chevron. Se adequar nestes novos parâmetros industriais especificados pelo desenvolvimento tecnológico -sendo o principal, atualmente, a Internet das Coisas – torna-se uma tarefa não mais de inovação, mas sim de sobrevivência no mercado.

Referências Bibliográficas

[1] VIRTUEYES. IoT leva a Chevron economizar US$ 300 mil por ano. 2018. Disponível em: <https://www.virtueyes.com.br/post/14-iot-leva-a-chevron-economizar-us-300-mil-por-ano>. Acesso em: 21 jun. 2019.

[2] TI Insider. IoT vai crescer 140% e atingir 50 bilhões de dispositivos até 2022 2018. Disponível em: <https://tiinside.com.br/tiinside/home/internet/13/06/2018/iot-vai-crescer-140-e-atingir-50-bilhoes-de-dispositivos-ate-2022>. Acesso em: 21 jun. 2019.

[3] BAUMGARTEN, Maíra. Natureza, trabalho e tecnociência. 2005. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cedcis/natureza.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2019.

Questionamentos

Quais e como são os impactos da IoT nas indústria petroleira?

Qual a importância da IoT nos processos produtivos atuais?

Como a IoT pode influenciar no nosso cotidiano

Provavelmente, você já escutou alguém dizer algo sobre Internet das Coisas. Se não escutou ainda, pode ter certeza de que escutará, e se já escutou, hoje vai aprender ainda mais sobre o assunto!

A Internet das Coisas, do inglês Internet of Things (IoT), é um assunto que vem sendo abordado cada vez mais nas conversas do cotidiano, principalmente no ramo industrial. Muito se fala sobre essa nova fase da Internet, porém pouco se sabe sobre aplicações englobadas dentro desse assunto. Nesse artigo vamos tratar de apresentar algumas possíveis aplicações da IoT e perceber que a realidade de viver em um mundo 100% conectado está bem mais próxima que imaginamos!

Internet das coisas é um conceito que tem o potencial para impactar no modo que vivemos, bem como no modo com o qual trabalhamos. Em suma, o termo descreve um cenário onde as coisas se conectam à internet e comunicam-se mutualmente.

“ Tá bom, Kaque. Você disse que todas as coisas se comunicam por internet e tudo mais, mas então, o que são essas coisas? ”

Literalmente tudo! A ideia é justamente conectar todos os objetos do nosso cotidiano de modo que possam estabelecer comunicações uns com os outros via rede. Isso inclui tudo, desde celulares, fones de ouvido, veículos automotores, cafeteiras, etc. Isso também se aplica aos componentes das máquinas que encontramos na indústria e às pessoas (sim, as pessoas). O relacionamento agora passa a ser pessoa-pessoa, pessoas-coisas, coisas-coisas.

“ Nossa, não entendi nada. Que história é essa de pessoa-coisa?”

Ok, vamos criar uma situação hipotética então:

Imagine que você está indo para uma reunião no trabalho; seu carro já possui acesso ao trânsito local e sabe a melhor rota que se deve tomar. Se o trânsito estiver intenso, seu carro também pode enviar uma mensagem para o seu chefe justificando o seu atraso. Aí quando você chega na empresa, um dispositivo diz quando, como e onde sua produtividade é maior, compartilhando essa informação com os outros dispositivos com os quais você tem contato; deste modo, a sala onde você trabalha é ambientizada seguindo as estatísticas para otimizar o seu serviço e você passa a trabalhar nas melhores condições locais possíveis. 

Tá vendo que a IoT pode ser aplicada em praticamente todas as coisas? Pois é, com a utilização dessa ferramenta, podemos imaginar infinitas aplicações em diversas áreas, então resolvi compartilhar algumas já existentes dessa maravilhosa tecnologia:

  • Cidade inteligente

Em Barcelona, na Espanha, o uso de água para irrigação em jardins e fontes públicas já é controlado digitalmente, evitando desperdícios. O mesmo acontece com o sistema de iluminação pública, que tem postes dotados de sensores de presença, usados como roteadores para conexão Wi-Fi.
Também em Barcelona, um sistema implantado nas vias públicas avisa os motoristas sobre lugares disponíveis para estacionar seus carros. Por meio de sensores no asfalto, sinais são emitidos para um aplicativo, ajudando o motorista a estacionar rapidamente, o que reduz o trânsito e as emissões de gases pelos veículos. 

Figura 1 – Ilustração de uma cidade interconectada por IoT

  • Purificação do ar e da água

Cidades que sofrem muito com a poluição têm direcionado esforços para melhorar a qualidade do ar e da água. Em Londres, onde 9 mil pessoas morrem anualmente em função de problemas respiratórios, a Drayson Technologies está distribuindo para os cidadãos pequenos aparelhos que medem o nível de poluição do ar. Eles podem ser plugados em carros e bicicletas, circulando junto com os veículos pela cidade.
Os sensores transmitem as informações para o aplicativo da empresa. O aplicativo, por sua vez, consolida as informações num único servidor, permitindo aos londrinos conferir um mapa digital da qualidade do ar em cada ponto da cidade.
Uma ideia semelhante foi levada a Oakland, na Califórnia, pela startup Aclima, em parceria com o Google e o Fundo para Defesa do Ambiente (EDF). Nesse caso, os sensores foram distribuídos pelos carros do Google Street View, e as informações ficarão disponíveis para que os especialistas trabalhem em ações para reduzir a poluição no ar.

  • Agricultura mais eficiente


O campo também se beneficia da internet das coisas. E o melhor é que isso já acontece no Brasil! Startups como a Agrosmart  instalam junto às plantações sensores meteorológicos que identificam indicadores como a radiação solar, direção do vento, pressão barométrica e o pH das espécies. O mapeamento aéreo com o uso de drones também já é usado por aqui, assim como tecnologias para máquinas semeadeiras, que mostram em tempo real aos controladores se toda a extensão do solo está sendo usada de forma adequada.

Figura 2 – IoT aplicada na agricultura

  •  Menos desperdício de comida

Na África, onde a logística é mais precária, empresas semelhantes, como Farmerline e ArgoCenta, atuam para ajudar pequenos produtores a canalizar seus produtos rapidamente a distribuidores. Nos aplicativos, eles encontram empresas fabricantes de alimentos interessadas em vários tipos de ingredientes, além de cotações atualizadas de mercado para determinar o preço correto.
 

  •  Medicina


Os sensores conectados também já são usados na medicina. Em vários países, já são usados dispositivos vestíveis que medem batimentos cardíacos, pulso e pressão sanguínea dos pacientes, deixando seus médicos informados o tempo todo. Isso não só nos hospitais, mas também nas próprias casas dos pacientes, no caso daqueles que enfrentam risco constante.

  •  Combatendo o câncer de mama


Com previsão de 59,7 mil novos casos entre as mulheres brasileiras no biênio 2018-2019, segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o câncer de mama já é alvo de diversas campanhas de conscientização no programa Outubro Rosa. Mas o combate pode ser potencializado pela internet das coisas.

A mamografia tradicional pode falhar em identificar a doença nos estágios iniciais. Para resolver o problema, a Cyrcadia Health desenvolveu a ITBra.  O equipamento consiste em um top com microssensores que identificam mínimas variações de temperatura na região dos seios. Ao transmitir as informações para o smartphone da usuária ou para o médico, os dispositivos ajudam os profissionais da saúde a identificar padrões que possam representar um perigo para a saúde da mulher.

A Cyrcadia está testando a solução na Ásia, onde questões culturais impedem uma conscientização mais ampla e tornam o câncer de mama ainda mais letal. Espera-se que, em breve, a empresa leve seu produto para outros países.

Legal! Agora que vimos algumas das aplicações de IoT já existentes, ficou mais fácil perceber que a cada dia que passa, estamos chegando mais perto de viver em um mundo completamente conectado, certo?

Isso seria ótimo, se não fosse por um “pequeno- grande” probleminha: A segurança.

Com bilhões de dispositivos conectados entre si, existe uma chance de que o acesso à informações que não se deseja compartilhar seja facilitado. Alguém poderia invadir sua geladeira e ter acesso á toda sua rede. Informações confidenciais de empresas e do governo poderiam ser acessadas por um cracker, o que, convenhamos, geraria uma situação caótica.

“ Então a gente vai conhecer o Exterminador do Futuro? ”

Não! Juntamente com as conexões, empresas buscam maneiras de armazenar, rastrear, analisar e transmitir os dados com segurança, afinal, ninguém quer correr o risco de ter informações importantes vazadas sem o próprio consentimento, não é mesmo?

O estudo sobre a Internet das Coisas nos faz refletir sobre algumas questões, tais como: Como tantos objetos distintos estarão conectados? Toda essa conectividade é necessária? Não ficaremos preguiçosos demais caso os objetos façam tudo pra gente? Essa conectividade não vai gerar mais desempregos?

A verdade é que, à medida que a tecnologia avança, devemos nos adaptar e buscar oportunidades oferecidas pela mesma; encarar os desafios da crescente imersão de dispositivos na IoT nos ajudará a usufruir dessa ferramenta, de modo a ser benéfica para o nosso cotidiano. O melhor a se fazer no momento é nos educar sobre o que é a IoT e os potenciais impactos que essa tecnologia pode nos acarretar.

Referências Bibliográficas

INTERNET das Coisas (IoT): Tudo que você precisa saber. [S. l.], 25 jan. 2017. Disponível em: < https://www.proof.com.br/blog/internet-das-coisas/. > Acesso em: 26 jun. 2019.

CONHEÇA 6 aplicações da internet das coisas que já estão tornando o mundo melhor. [S. l.], 1 mar. 2019. Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/03/conheca-6-aplicacoes-da-internet-das-coisas-que-ja-estao-tornando-o-mundo-melhor.html > Acesso em: 26 jun. 2019.

ALECRIM, Emerson. O que é Internet das Coisas (Internet of Thing)?. [S. l.], 7 mar. 2017. Disponível em: < https://www.infowester.com/iot.php > Acesso em: 26 jun. 2019.





Os Drones e Suas Diversas Aplicações em Expansão com Ajuda da IoD

Chamo-me Iguarino Enis Porto Neto, sou aluno da engenharia de Controle de Controle e Automação do 7ºperíodo do IFMG campus Betim.

Resumo: A necessidade da utilização de drones em diversas aplicações é vista diariamente em diversas áreas, o que tem sido visto com bons olhos, eles vem  para melhorar os nossos processos e ate mesmo facilitar o nosso cotidiano. A IoD(Inthernet of Drones) é uma arquitetura projetada para fornecer acesso coordenado ao espaço aéreo não tripulado chamados de drones. O IoD utilizado de forma eficiente tem como vantagem a navegação e o espaço livre de colisão. Proteger o IoD não é uma tarefa fácil devido a diferença nos padrões de comunicação. Os nos do IoD são propensos a vários tipos de ataques em uma rede. Portanto estratégias oportunas, e soluções facilmente atualizáveis são necessárias para proteção dos vários tipos de ataques cibernéticos.

Introdução

O IoD é criado a partir do  por  substituindo o “Things” por “Drones”. Na internet IoD muitos drones se combinam e formam uma rede enquanto transmitem e recebem dados uns dos outros. O IoD pode ser operado remotamente ou pela internet por meio de endereçamento IP. Pode ser aplicado em varias aplicações por vários caminhos implementação design e implantação. O projeto arquitetônico de comunicação de drones não tem padrão e unificação. Em termos de aplicações, o IoD pode ser usado como interface de alocação de espaço aéreo ,bem como provedor de confiabilidade de navegação e precisão para drones. Drone e Vant Um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) ou Veículo Aéreo Remotamente Pilotado (VARP), também chamado UAV (do inglês Unmanned Aerial Vehicle) e mais conhecido como drone(zangão, em inglês), é todo e qualquer tipo de aeronave que não necessita de pilotos embarcados para ser guiada. Esses aviões são controlados a distância por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão e governo humanos, ou sem a sua intervenção, por meio de Controladores Lógicos Programáveis (CLP).

IoD como serviço

   O IoD é uma parte integrante da internet futura, que pode ser utilizado para aplicações de próxima geração como rastreamento inteligente, estacionamento inteligente, controle de trafego aéreo e de redes celulares. Recentemente, os veículos aéreos não tripulados drones, atraíram muita atenção, uma vez que representam um novo mercado potencial. Juntamente com a maturidade da tecnologia e regulamentações relevantes, espera-se uma implantação mundial desses. Graças à alta mobilidade dos drones, eles podem ser usados ​​para fornecer muitas aplicações, como fornecimento de serviços, mitigação de poluição, agricultura e nas operações de resgate. Devido à sua utilidade onipresente, desempenhará um papel importante na visão da Internet das Coisas (IOT) e poderá se tornar o principal facilitador dessa visão.

Figura 1 – Conectividade da internet dos drones no futuro

Ameaças de segurança e problemas de vulnerabilidade com IoD

   O IoD tem um papel significativo na comunicação em rede no caso de comunicações de segurança pública. Nesse caso o invasor ou um intruso pode comprometer as chaves e a capturas a comunicação que leva a violação de privacidade, podendo o invasor obter as chaves. O controle de acesso do IoD é crucial, portanto preocupações de acesso de segurança devem ser enfatizadas.

Conclusão

     IoD é uma tecnologia emergente de comunicação de drones, que consiste em analisar a evolução continua de dados de fontes heterogêneas para criar uma nova era de aplicações da vida real. Os ataque ao IoD apresentam um serio problema ao seu uso operacional real. Segurança ameaças e vulnerabilidade pode levar ao ataque a confidencialidade credibilidade e autenticidade do IoD. Muitos aplicativos de drone podem se beneficiar de uma estrutura unificada que coordena seu acesso ao espaço aéreo e os ajuda a navegar para os pontos de interesse em que eles precisam executar uma tarefa. Qualquer arquitetura pronta para fornecer esse serviço deve ser escalonável e capaz de ser oferecido a milhares de drones, que compartilharão o espaço aéreo urbano congestionado e limitado.

Questionamento

I) O fornecimento de energia com estações de recarga por transferência de energia sem fio para recarregar as baterias dos drones seria uma alternativa para aumentar os tempos de voo?

2)O IoD Com uma estrutura unificada teria uma maior confiabilidade?

                            Referências

  1. M. Gharibi, R. Boutaba, S.L. Waslander, “Internet of Drones”, IEEE Access, vol. 4, pp. 1148-62, Mar. 2016.
  2. M. Gharibi, R. Boutaba, SL Waslander, “Internet dos Drones”, IEEE Access , vol. 4, pp. 1148-62, março de 2016.
  3. . RJ Hall et ai, “Scaling Up a Geographic Addressing System”, Proc. 2013 Military Comm IEEE. Conf. , pp. 143-149, 2013.

Cloud Computing: Conceitos, estrutura e viabilidade

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo compreender como funciona a computação em nuvem, assim como os tipos de modelos de nuvem, sua estrutura e proposta de segurança. Tal pesquisa proporcionará uma compressão maior sobre tema, possibilitando uma análise sobre a viabilidade da utilização da cloud computing.

Introdução

A Cloud Computing (computação em nuvem) é um novo modelo de computação que possibilita acessar arquivos e executar diferentes tarefas em qualquer lugar, independentemente da plataforma, sem a necessidade de instalar aplicativos ou programas, bastando apenas ter um terminal conectado à Internet. Com a computação em nuvem, o armazenamento de dados é feito em serviços online, na nuvem.

 
O modelo de computação em nuvem permite que seus usuários acessem seus serviços, sem a necessidade de terem conhecimentos técnicos sobre a tecnologia usada por trás. A partir desta característica a palavra “nuvem” surge, sendo uma metáfora para a Internet, ocultando a complexidade da infraestrutura. Cada parte da infraestrutura deste novo modelo de computação é equivalente a um serviço, e todos os serviços ou aplicações são alocados em grandes centros de dados, chamados de data centers. Isto dispensa a necessidade de os usuários terem máquinas sofisticadas e altos recursos computacionais para executarem determinadas tarefas. Com a nuvem, basta ter uma máquina com um sistema operacional, um navegador e acesso à Internet.
A computação em nuvem foi criada com a ideia de fornecer serviços de fácil acesso, baixo custo e com garantias de disponibilidade e escalabilidade. Sendo assim, uma das características deste modelo é a possibilidade de o usuário adquirir e pagar apenas pelo que usa, como tempo de processamento no servidor ou armazenamento na rede.  

Serviços na computação em nuvem

Figura 2: Modelos de Computação em nuvem

Os modelos baseados na implementação em nuvem são classificados de acordo com os recursos fornecidos ao usuário e como eles serão utilizados. Podem ser divididos em quatro principais classes, a Infraestrutura como Serviço (IaaS), a Plataforma como Serviço (Paas), o Software como Serviço (SaaS) e o Database como Serviço (DaaS).
A classe Software como Serviço (SaaS) pode ser considerada como o nível mais alto de abstração. Neste modelo, os usuários acessam os serviços da nuvem através de navegadores de internet, sem ter o conhecimento de onde tais serviços realmente estão sendo executados. A Microsoft Azure e o Microsoft Office Online são exemplos de SaaS.
No modelo Infraestrutura como Serviço (IaaS), os recursos de hardware, como capacidade de armazenamento, processamento e comunicação de dados, são fornecidos como serviço para o cliente. Tal disponibilidade é feita através de VM (Máquinas Virtuais). Os responsáveis pela configuração e fornecimentos da estrutura deste modelo são os provedores de Iaas. CloudSim e a Amazon Elastic Compute Cloud são exemplos deste tipo de serviço.
A classe Database como Serviço (DaaS) é responsável pelo gerenciamento de banco de dados. Esta classe influencia diretamente no preço do serviço de computação em nuvem, pois quanto maior o banco de dados, maior será a sua gestão, segurança, integração e desempenho.
A Plataforma como Serviço (PaaS), que apresenta uma plataforma de desenvolvimento para o cliente. Esta fornece ao desenvolvedor as ferramentas necessárias para criar e hospedar aplicativos Web. Devido a PaaS, o desenvolvedor pode realizar seu trabalho, sem se preocupar com os servições de desempenho necessários para o mesmo, tais como o gerenciamento dos servidores, armazenamento, rede e bancos de dados, dentre outras. Um exemplo deste modelo é a ferramenta Google App Engine.
Podemos observar na figura 2, que estas classes de computação em nuvem se comportam como modelo de pilhas. Dessa forma, a IaaS corresponde a todos os recursos da pilha de infraestrutura desde as instalações até as plataformas de hardware em conjunto com as aplicações do com o DaaS. Esta pode possuir ainda uma interface de programação e aplicação (APIs), que proporciona uma gestão e outras formas de interação com a infraestrutura por parte dos usuários. Acima desta, está a camada PaaS, responsável pela integração dos sistemas com frameworks de desenvolvimento de aplicativos, pelos recursos para medição entre software e demais aplicações, pelas funções para a utilização dos bancos de dados, dentre outras. E por ultimo, como a camada mais externa da pilha, está a SaaS, que fornece um ambiente operacional destinado ao usuário.
Há ainda outras classes de Cloud Computing, como a Comunicação como Serviço (CaaS), Tudo como Serviço (XaaS), Banco de Dados como Serviço (DBaaS), Segurança como Serviço (SECaaS), Função como serviço (FaaS) e a Back-end móvel como serviço (MBaaS).

Modelos de Implementação

A computação em nuvem é classificada em diferentes tipos de modelos de implementação, de a cordo com o acesso e disponibilidade do ambiente. Apesar da ideia da cloud computing ser conceder acesso a todo conteúdo da nuvem para qualquer lugar e usuário, algumas aplicações necessitam de um certo nível de controle das informações compartilhadas e visibilidade da nuvem. Portanto, devido a esta necessidade, convencionou-se dividir em três tipos de modelos, nuvem pública, privada, híbrida e comunitária.
No modelo público (Public Cloud), os serviços são disponibilizados para o público em geral ou grandes grupos de industrias. Neste modelo, não são aplicadas restrições de acesso quanto ao gerenciamento de redes ou ao conteúdo.
O modelo de nuvem privada (Private Cloud) são implementados exclusivamente para uma única organização. Esta tem o controle de acesso e conteúdo de toda a nuvem, fazendo o uso de tecnologias de autenticação e autorização.
A nuvem híbrida (Hybrid Cloud) é composta por dois modelos de implementação juntos. Geralmente composta pelos modelos públicos e privados, que proporciona a ampliação dos recursos da nuvem privada, a partir da junção com a pública. No caso da nuvem híbrida ser composta por nuvem pública e privada, a mesma é caracterizada pela possibilidade da nuvem privada ter seus recursos ampliados pela reserva de recursos em uma nuvem pública.
Por ultimo, o modelo comunitário (Community Cloud) possui uma infraestrutura compartilhada por clientes, com as mesmas demandas, políticas e objetivos.

Segurança na computação em nuvem

Optar pelo uso da computação em nuvem significa colocar dados particulares em servidores espalhados até mesmo ao redor do mundo. A confiabilidade e segurança destes dados é um dos maiores obstáculos deste modelo de computação.
A perda de dados, a vulnerabilidade dos mesmos são problemas que fazem muitas empresas pensarem duas vezes antes de migrarem para a computação em nuvem. Além disto, é preciso confiar na equipe da empresa provedora do serviço contratado, para que não haja uma sabotagem interna. Outro problema que também causa preocupação no uso deste modelo é o desvio de tráfego, contas e serviços, pois a autenticação feita de forma insegura, pode colocar o acesso aos dados ou até mesmo do gerenciamento da nuvem a usuários indesejáveis.
Para combater estes medos e inseguranças da Cloud Computing, a CSA (Cloud Security Alliance) elaborou e dividiu estratégias e áreas com o objetivo de combater os principais problemas da computação em nuvem. Dentre eles estão: a Governança e Gestão de riscos Corporativos, os Aspectos Legais e Electronic Discovery, Gestão do Ciclo de Vida da Informação. Tem-se ainda a Segurança Tradicional, Continuidade de negócios e Recuperação de desastres, que é um domínio capaz de determinar como a computação em nuvem afeta os processos e procedimentos operacionais atualmente usados para programar a segurança, continuidade de negócios e recuperação de desastres; Operação do Data-center, que avalia a arquitetura e a operação de um fornecedor de datacenters; Segurança de Aplicação, responsável por proteger o software ou aplicação que está sendo executada ou desenvolvida na nuvem; Gestão de criptografia, responsável por identificar e gerir as criptografias utilizadas e suas respectivas chaves de acesso.

Discussão sobre a migração para um sistema em nuvem

Figura 3: Rede física ou computação em nuvem

Ao analisar a estruturas e conceitos aplicados na segurança em computação em nuvem, em comparação com a rede tradicional, é possível notar uma certa semelhança. Nas redes físicas existe um controle total da informação por parte do prestador que a implementa, exigindo a adoção de políticas de segurança e uso de técnicas e ferramentas tradicionais na rede física. Como as redes físicas passam uma impressão de serem mais seguras, devido ao fato dos servidores e todo sistema está dentro da empresa ou organização, isto pode proporcionar uma falta de atenção e cuidado com a segurança dos mesmos e, caso a empresa não tenha os devidos cuidados, pode deixar sua rede até mais insegura que a em nuvem. Diferentemente dos serviços em nuvem, no qual as empresas prestadores de tais serviços são especialistas no assunto, e como o ramo de atuação é exclusivamente o fornecimento de tais serviços, possuem todo o cuidado possível e atenção a segurança e confiabilidade.
A cloud computing é uma tecnologia que está em desenvolvimento deste a década de 1970, mas que se tornou usual mais recentemente. A escolha por optar ou não em migrar um sistema em rede física para em nuvem deve ser tomada após analisar todos os termos e critérios de segurança de uma empresa provedora de tal serviço. Devido a redução de custos com infraestrutura e com mão de obra qualificada, pode-se afirmar que optar por um bom serviço em nuvem é mais vantajoso do que utilizar as redes tradicionais. Com o desenvolvimento da nova geração de conexão móvel, o 5G, que promete uma maior taxa de transferência, a utilização dos sistemas em nuvem pode se tornar ainda mais popular.

Conclusão

A cloud computing é com a certeza o futuro da computação. Esta ainda é passível de eventuais problemas, mas devido a redução de custos proporcionada, é uma opção que pode se tornar vantajosa para muitos casos. Com o crescimento no mercado e na popularidade, os provedores de serviços em nuvem tem cada vez mais se empenhados em oferecer soluções, em serviços e segurança, que mais se adequam as necessidades e demandas de seus usuários.

Questionamento

Como se organiza a estrutura em pilha da computação em nuvem?
Quais as principais vantagens em migrar para um sistema em nuvem?

Referências Bibliográficas

PEREIRA, Adan Lúcio, PENHA, Elton Wagner Machado. Computação em Nuvem: A segurança da informação em ambientes na nuvem e em redes físicas. Universidade Federal de Espírito Santo (UFES). 2016.
ZANUTTO, Bruno Gonçalves. Segurança em Cloud Computing. Universidade Federal de São Carlos.
SOUSA, Flávio R. C., MOREIRA, Leonardo O. e MACHADO Javam C. Computação em Nuvem: Conceitos, Tecnologias, Aplicações e Desafios. Capítulo 7. Universidade Federal do Ceará (UFC).
PEDROSA, Paulo H. C. Computação em Nuvem. UNICAMP.

Sobre o autor
Luiz Henrique Pereira Carvalho, 20 anos. Técnico em Eletroeletrônica pelo CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais) e graduando em Engenharia de Controle e Automação pelo IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais). Atualmente atuando como Sales Engineer em motores elétricos, motobombas, compressores, e drives e controls para automação e acionamento de motores elétricos. 

Tecnologia 5G

Me chamo Rodrigo Rafael de Sousa, aluno no curso de engenharia de controle e automação pelo IFMG (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais).

Resumo

Neste POST falaremos um pouco sobre a tão esperada 5G, contando um pouco sobre a evolução dos G´s abordando vantagens, desvantagens e desafios.

Breve história

Aqui vamos abordar sobre a história dos G´s e suas tecnologias.

1G

Sinal de telefonia analógico, usando o sistema AMPS(Advanced Mobie Phone System) ou Sistema de Telefone Móvel Avançado.

 No 1G era possível realizar apenas transferência de voz, com qualidade fraca.

2G

O 2G permitiu a troca de mensagens de texto e fotos via SMS.

3G

Uma evolução de rede 2G responsável por levar internet aos Smartphone, apesar de não ter velocidade para serviços de Streaming era possível navegar em sites e se comunicar de forma muito mais eficaz.

4G

A rede 4G possibilitou a viabilidade dos serviços vídeo chamadas, Streaming com uma velocidade média de 20 Mb, que aperas de oferecer uma ótima conexão ainda deixa a desejar em alguns aspectos.

5G

Essa tecnologia surge pela demanda de serviços que exigem alto desempenho não apenas no âmbito domiciliar, mas também nos setores industriais, expandindo os horizontes de aplicação da IOT ( Internet of Things) ou Internet Das Coisas.

Fonte: https://theduran.com/forthcoming-5g-networks-subject-of-possible-nationalization-by-us-govt/

Vantagens

A rede 5G oferece uma conexão extremamente rápida prometendo velocidades 100 vezes maior do que a rede 4G. Isso possibilita não apenas downloads mais rápidos ou a tão desejada internet sem travar, mas também abre portas para o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias como os carros autônomos os robôs cirúrgicos entre diversas outras aplicações que dependem de um tempo de resposta extremamente curto.

Um ótimo exemplo seria o Google Stadia, serviço de Streaming para jogos onde os servidores da Google são responsáveis por armazenar todos os dados do jogo além do processamento das informações em nuvem enviando para o usuário apenas a tela do jogo com base nas suas ações tomadas, disponibilizando a execução de jogos extremamente pesados para os computadores atuais na tela do seu Smartphone, uma espécie de Netflix de jogos. Uma tecnologia incrível e pouco esporada na qual eu acredito que se tornara tendência na próxima década, não só para jogos, mas também em diversos outros serviços.

Fonte: https://www.techradar.com/reviews/google-stadia

Desvantagens

Para transmissão de alta velocidade como se deve imaginar as frequências de transmissão devem ser superiores as frequências atuais, para se ter ideia o 4G opera com frequências de 700 MHz a 2.600 MHz, já as frequências do 5G podem chegar até na casa dos GHz, isso gera dois problemas:

Problema 1: Altas frequências não atravessam objetos tão bem como baixas frequências.

Ou seja, para uma maior cobertura do sinal será necessário um número maior de antenas de transmissão do que o habitual.

Problema 2: Regulamentação dos espectros de frequência.

A ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), responsável pelo leilão das concessões de faixas de frequências disponibilizou o edital para tais frequências apenas em 2020, ou seja, as operadoras de telefonia móvel do Brasil ainda não estão habilitadas para a tecnologia 5G, e considerando todos os paços após a homologação até sua implementação como planejamento, adaptação de estruturas, compra e desenvolvimento de equipamentos de transmissão, entre outros, podemos dizer que o 5G ainda é um sonho um pouco distante para a realidade de Brasil, ainda mais se sua cidade não se encontrar próxima a regiões metropolitanas.

Consideração final

A tecnologia 5G vem com a promessa de velocidades incríveis, abrindo oportunidades para diversos nichos e otimizando as aplicações atuais, com benefícios na industria e no meio domiciliar, porem a mesma se encontra distante da nossa realidade, ainda temos alguns anos para a implementação do sistema e sua expansão para todas as regiões do Brasil.

Sua opinião

1- Em quanto tempo a tecnologia 5G vai se tornar acessível no Brasil?

2- Consegue imaginar uma possível aplicação de serviço em nuvem inovador para o 5G?

Fontes

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/05/tecnologia/1504627799_633392.html

https://tecnoblog.net/209530/5g-especificacoes-preliminares-imt-2020/

https://olhardigital.com.br/noticia/o-5g-e-o-proximo-entenda-como-e-a-implantacao-de-uma-rede-de-telefonia-movel/83946

https://olhardigital.com.br/noticia/anatel-confirma-licitacao-para-tecnologia-5g-no-primeiro-trimestre-de-2020/85840

https://canaltech.com.br/games/google-stadia-o-brasil-esta-pronto-para-receber-jogos-por-streaming-135599/